Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
10 agosto 2015
Uma situação perigosa na cidade de Maputo
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Recentemente jubilamos ao evocar as nacionalizções como sendo afinal a recuperação do que era nosso por direito natural porque espólio resultante de uma guerra de libertação. Não coube a todos os moçambicanos usufruir desse espólio de guerra mas fizemos das nacionalizações mais uma vitória de todos ( se ele come uma galinha inteira e tu e eu, nenhuma, estatisticamente cada um de nós os três alimentou-se com um terço de uma galinha). Festejamos esse feito sem nos lembrarmos de que as nacionalizações fecharam fábricas que ficaram vandalizadas e deixaram de produzir e dar emprego. estou a falar da Textafrica, da Riopele, da Texlom, da Cifel, da Lusalite, das Fosforeiras, fábricas debicicleta, chazeiras, Maquinag,, Madal ,as sizaleiras , açucareiros de Xinavane, Maragra, Buzi, Mafambisse, Luabo, Marromeu porque tudo isso era do explorador... E é mais apropriado que seja do Investidor.
ResponderEliminarHá dias dissemos, portanto, que tudo foi bom em relação às nacionalizções.
Apesar da imundície e da insegurança que ontem o Domingo revela. A situação na realidade é muito mais grave, e dentro de 10, 15 anos vão desabar prédios em Maputo, Beira, Quelimane e Nacala. Se ainda não desabou nenhum, tudo se deve ao exagerado coeficiente de segurança da engenharia civil portuguesa decorrente do Terramoto de 1775. Mas imundície mole em betao rijo tanto dá até que racha!
Os espaços comuns dos prédios não têm dono e não comissão nenhuma de moradores que possa arcar com as responsabilidades técnicos e financeiras para manter um prédio.