A nossa imprensa tem mostrado preocupar-se com o tráfico de pessoas. Porém, essa preocupação parece assentar exclusivamente sobre uma das modalidades do tráfico, o do comércio de mulheres com destino à África do Sul. Ora, o tráfico de pessoas tem muitas modalidades. Por exemplo, o assassinato de pessoas para extração de órgãos destinados a fins feiticistas não aparece designado como crime de tráfico na imprensa. Sugiro tentem ler o livro com a capa abaixo, editado em 2006 pela Imprensa Universitária da Universidade Eduardo Mondlane, com 527 páginas:
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