Terceiro número da série. Os tempos eram quase sempre castrenses na história da Zambézia, hoje província, outrora distrito colonial, terra de senhores de terra e de guerra com seus exércitos privados e predadores. As gentes procuravam esquecer o que se passara em 1899, ano em que cerca de seis mil zambezianos foram arrebanhados pelo governo colonial como cipaios e carregadores para a campanha militar colonial contra o Rei Mataca do Niassa e, como consequência, receosos do mesmo destino, outros milhares fugiram para as colónias inglesas vizinhas e para os territórios da Companhia de Moçambique. Procuravam os Zambezianos esquecer a prepotência quando, dezanove anos depois, surgiram os Alemães.
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Nota: os dados são retirados de Serra, Carlos, De la gestion des corps à la gestion des mentalités en Zambézia, Mozambique (1890/1983) - rapports de domination, conformisme et déviance politiques, thèse de doctorat en sociologie. Paris: École des hautes études en sciences sociales, trois volumes, 965 pp., vol. 2, p. 310 (aqui).
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Nota: os dados são retirados de Serra, Carlos, De la gestion des corps à la gestion des mentalités en Zambézia, Mozambique (1890/1983) - rapports de domination, conformisme et déviance politiques, thèse de doctorat en sociologie. Paris: École des hautes études en sciences sociales, trois volumes, 965 pp., vol. 2, p. 310 (aqui).
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