1. Tem formação académica;
2. Não fez a luta de libertação nacional, ainda que seja filho de antigos combatentes.
São dois aspectos que, só por si, inauguram uma nova era presidencial no país.
Oito desafios difícieis o aguardam - e ao governo que formar - nos próximos cinco anos:
1. Capacidade para não ser uma mera extensão do presidente da Frelimo e da Comissão Política desse partido*;
2. Capacidade para dirigir ganhando legitimidade e não para dominar ganhando hostilidade;
3. Capacidade para ser, politica e efectivamente, gestor de um governo inclusivo;
4. Capacidade para lutar contra as desigualdades sociais e regionais;
5. Capacidade para combater a corrupção e o patrimonialismo;
6. Capacidade para reduzir a dívida pública do país;
7. Capacidade para pôr em acção uma gestão ambiental eficaz;
8. Capacidade para criar uma indústria nacional.
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*Esta será a primeira vez em que o Chefe de Estado não é, ao mesmo tempo, presidente do Partido Frelimo.
Adenda às 16:19: sugiro leia aqui.
A proposta leva mais areia que carroça, Professor. Ou já não existiria a disciplina partidária, a máquina do movimento perpétuo de ontem provem o neófito. A ruptura é uma forma de libertação nem sempre sustentável. No caso, eu, moçambicano, não acredito em tanta atitude.
ResponderEliminarDiario de um sociologo
ResponderEliminarAndo desapontado com a fraca participaçao dos leitores neste muito bom blog.
Boa noticia: hoje estou contente por ver que o "Nachingweya" regressou. Espero que os outros comentaristas voltem depressa.
Moçambique agradece.