-"[...] Desta vez a vitória é nossa, uma vez que as condições já estão criadas para o efeito. A vossa presença massiva (no comício) mostra claramente que Dhlakama já é inquilino da Ponta Vermelha. E isso está fazer com que alguns candidatos respirem fundo. No dia 15 vamos apenas às urnas confirmar a nossa vitória”, disse o candidato da Renamo."Aqui.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo primeiro número da série. Passo ao nono e penúltimo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 9. Impacto da violência física e simbólica adversária. É provável que seja uma boa hipótese a seguinte: toda a Renamo - dos dirigentes aos militantes e simpatizantes de base, incluindo o seu Chefe -, acreditou que, desta vez, a vitória eleitoral estava absolutamente garantida, seja a vitória do chefe, Afonso Dhlakama, seja a vitória do partido. Três fenómenos geraram, conjugados, essa crença: primeiro, o período espartano, o neoperíodo das montanhas agrestes e castrenses do Chefe em luta guerrilheira contra o governo central, período que a Renamo sentiu vitorioso face aos ganhos obtidos nas negociações havidas no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, cidade de Maputo; segundo, as multidões - curiosas umas, simpatizantes outras - que acompanharam a passagem e os comícios do Chefe; terceiro, as declarações categóricas do Chefe no sentido de que já vencera as eleições. Porém, a profecia não se realizou, nem Dhlakama nem a Renamo venceram. E foi no desânimo - acompanhado pelo grito de raiva reactivado desde 1994 de que houve fraude - que deve ter repercutido a prolongada violência física e simbólica adversária. O que pretendo dizer com isso? Prossigo oportunamente neste ponto.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo primeiro número da série. Passo ao nono e penúltimo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 9. Impacto da violência física e simbólica adversária. É provável que seja uma boa hipótese a seguinte: toda a Renamo - dos dirigentes aos militantes e simpatizantes de base, incluindo o seu Chefe -, acreditou que, desta vez, a vitória eleitoral estava absolutamente garantida, seja a vitória do chefe, Afonso Dhlakama, seja a vitória do partido. Três fenómenos geraram, conjugados, essa crença: primeiro, o período espartano, o neoperíodo das montanhas agrestes e castrenses do Chefe em luta guerrilheira contra o governo central, período que a Renamo sentiu vitorioso face aos ganhos obtidos nas negociações havidas no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, cidade de Maputo; segundo, as multidões - curiosas umas, simpatizantes outras - que acompanharam a passagem e os comícios do Chefe; terceiro, as declarações categóricas do Chefe no sentido de que já vencera as eleições. Porém, a profecia não se realizou, nem Dhlakama nem a Renamo venceram. E foi no desânimo - acompanhado pelo grito de raiva reactivado desde 1994 de que houve fraude - que deve ter repercutido a prolongada violência física e simbólica adversária. O que pretendo dizer com isso? Prossigo oportunamente neste ponto.
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