-"[...] Desta vez a vitória é nossa, uma vez que as condições já estão criadas para o efeito. A vossa presença massiva (no comício) mostra claramente que Dhlakama já é inquilino da Ponta Vermelha. E isso está fazer com que alguns candidatos respirem fundo. No dia 15 vamos apenas às urnas confirmar a nossa vitória”, disse o candidato da Renamo."Aqui.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo número da série. Passo ao oitavo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 8. Teorias da grande conspiração e o papel da mão externa. Somos quer um país fértil na produção de teorias de conspiração, quer um país alvo dessas teorias. Internamente, a propósito dos mais variados motivos, dos protestos populares ao desporto, ao nível do Estado e das mais comezinhas direcções, é frequente atribuir à conspiração tenebrosa a razão de ser dos problemas surgidos. Nessa atribuição, o papel da mão externa, da mão internacional, joga um papel fundamental. O período eleitoral no país foi motivo para o surgimento de uma teoria conspiratória com mão externa, desta vez a nível de uma ciberautoria anónima, a saber: a Frelimo contratou uma empresa israelita especializada em software e sistemas eleitorais para organizar a fraude mediante pagamento de milhões de dólares. Essa teoria-boato (cheia de detalhes de contrapropaganda, parecendo ser um produto preparado em laboratório de serviços de inteligência) começou a ser disseminada antes das eleições e, depois, gradualmente - apoiada por páginas nas redes sociais, neste ou naquele jornal digital e por certos blogues do copia/cola/mexerica, com múltiplas variações -, entrou também, via sms, nos telemóveis nacionais. A Renamo, como desde 1994 tem feito, não perdeu a oportunidade para adoptar de imediato tão útil teoria-boato. Na verdade, mal os primeiros resultados provisórios das eleições de 15 de Outubro surgiram na imprensa, a Renamo afirmou publicamente, via porta-voz, que havia fraude. Acresce que, no sentido contrário, a Frelimo, partido gestor do Estado, também não perdeu nem perde a oportunidade, desde 1994, de defender que as eleições foram e são transparentes, sendo de somenos os problemas registados. Recorde aqui.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Décimo número da série. Passo ao oitavo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 8. Teorias da grande conspiração e o papel da mão externa. Somos quer um país fértil na produção de teorias de conspiração, quer um país alvo dessas teorias. Internamente, a propósito dos mais variados motivos, dos protestos populares ao desporto, ao nível do Estado e das mais comezinhas direcções, é frequente atribuir à conspiração tenebrosa a razão de ser dos problemas surgidos. Nessa atribuição, o papel da mão externa, da mão internacional, joga um papel fundamental. O período eleitoral no país foi motivo para o surgimento de uma teoria conspiratória com mão externa, desta vez a nível de uma ciberautoria anónima, a saber: a Frelimo contratou uma empresa israelita especializada em software e sistemas eleitorais para organizar a fraude mediante pagamento de milhões de dólares. Essa teoria-boato (cheia de detalhes de contrapropaganda, parecendo ser um produto preparado em laboratório de serviços de inteligência) começou a ser disseminada antes das eleições e, depois, gradualmente - apoiada por páginas nas redes sociais, neste ou naquele jornal digital e por certos blogues do copia/cola/mexerica, com múltiplas variações -, entrou também, via sms, nos telemóveis nacionais. A Renamo, como desde 1994 tem feito, não perdeu a oportunidade para adoptar de imediato tão útil teoria-boato. Na verdade, mal os primeiros resultados provisórios das eleições de 15 de Outubro surgiram na imprensa, a Renamo afirmou publicamente, via porta-voz, que havia fraude. Acresce que, no sentido contrário, a Frelimo, partido gestor do Estado, também não perdeu nem perde a oportunidade, desde 1994, de defender que as eleições foram e são transparentes, sendo de somenos os problemas registados. Recorde aqui.
Adenda às 11:16: leia esta notícia aqui.
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