-"[...] Desta vez a vitória é nossa, uma vez que as condições já estão criadas para o efeito. A vossa presença massiva (no comício) mostra claramente que Dhlakama já é inquilino da Ponta Vermelha. E isso está fazer com que alguns candidatos respirem fundo. No dia 15 vamos apenas às urnas confirmar a nossa vitória”, disse o candidato da Renamo."Aqui.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Oitavo número da série. Passo ao sexto ponto do sumário proposto aqui, a saber: 6. Fraude e indução simplificadora. A indução simplificadora irriga uma parte considerável da nossa forma de pensar e de concluir. A sua regra é simples. Por exemplo, se encontramos dois corvos negros, somos tentados a concluir que todos os corvos são negros.
1. Até aqui os corvos que contei na Inhaca são negros
2.[É muito natural que todos os corvos da Inhaca tenham a mesma cor]
3.Os corvos da Inhaca têm a mesma cor
4.Todos os corvos da Inhaca são negros
Apliquemos agora a fórmula da seguinte maneira:
Irregularidades
Fraude
1. Até aqui encontrámos 100 editais fraudulentos
2.[É natural que todos os editais sejam fraudulentos]
3. Nas eleições moçambicanas tem havido processos fraudulentos
4.Todos os editais eleitorais são fraudulentos
Neste tipo de indução, comum em muitas análises e generalizações - incluindo as da Renamo -, estamos perante um pensamento que, filiando a "prova" na confiança acordada à premissa hipotética, a priori, 2, estabelece, com pretensão apodítica, a conclusão 4.
-"A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) reivindicou esta quinta-feira, dia 16 de Outubro, vitória nas eleições gerais de 15 de Outubro em Moçambique e disse que não reconhece os resultados eleitorais, anunciou o porta-voz do partido." Aqui. (recorde a adenda 12 aqui)
Oitavo número da série. Passo ao sexto ponto do sumário proposto aqui, a saber: 6. Fraude e indução simplificadora. A indução simplificadora irriga uma parte considerável da nossa forma de pensar e de concluir. A sua regra é simples. Por exemplo, se encontramos dois corvos negros, somos tentados a concluir que todos os corvos são negros.
1. Até aqui os corvos que contei na Inhaca são negros
2.[É muito natural que todos os corvos da Inhaca tenham a mesma cor]
3.Os corvos da Inhaca têm a mesma cor
4.Todos os corvos da Inhaca são negros
Apliquemos agora a fórmula da seguinte maneira:
Irregularidades
1. Até aqui encontrámos irregularidades em 100 mesas de voto
2.[É natural que todos as mesas de voto tenham irregularidades]
3.Nas eleições moçambicanas tem havido irregularidades
4.Todos as mesas de voto têm irregularidades
2.[É natural que todos as mesas de voto tenham irregularidades]
3.Nas eleições moçambicanas tem havido irregularidades
4.Todos as mesas de voto têm irregularidades
Fraude
1. Até aqui encontrámos 100 editais fraudulentos
2.[É natural que todos os editais sejam fraudulentos]
3. Nas eleições moçambicanas tem havido processos fraudulentos
4.Todos os editais eleitorais são fraudulentos
Neste tipo de indução, comum em muitas análises e generalizações - incluindo as da Renamo -, estamos perante um pensamento que, filiando a "prova" na confiança acordada à premissa hipotética, a priori, 2, estabelece, com pretensão apodítica, a conclusão 4.
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