Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 julho 2014
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O paradoxo da nossa produção agricola deriva do seu elevado custo por se exercer com base em insumos quase todos importados os quais sao disponibilizados sem ou com inexpressivos subsidios. Assim, o produto nacional nao compete com o importado. E ao governo, qualquer que ele seja, interessa que os seus cidadãos encontrem alimentação a baixo custo. Daí que o governo não possa desenhar políticas proteccionistas ao produtor nacional que, mais a curto que médio prazo, está garantidamente condenado a falência e ao endividamento insustentável.
ResponderEliminarNo entanto, para regular o mercado ou, pelo menos, monitorizá-lo, a fórmula de Samora com instituições como o CAIL, CAIA, MECANAGRO, AGRICOM, etc, ainda não foi ultrapassada em termos funcionais.
A estrangeirização da agricultura poderá eventualmente melhorar o PIB mas a produção agricola nacional continuará esta miséria.
PS: É recorrente a lamentação segundo a qual o campones nao vende os seus excedentes por falta de vias de acesso. Como é que o chinês vai buscar a madeira lá onde nunca existiu nenhuma estrada nem pessoas?
O grande obstáculo à produção e produtividade agrícola em Moçambique é, paradoxalmente, a única fonte nacional segura de receitas: os impostos. A política de maximização destes definha o potencial produtivo do país.
ResponderEliminarÉ o eterno problema do que é o princípio entre o ovo e a galinha.
E se os ovos forem todos para estrelar e os frangos para assar, somos alegres mas não temos uma economia. Por isso não podemos ser felizes