Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
31 julho 2014
Amílcar Cabral e a cultura em África
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Bom dia Sr. Professor!
ResponderEliminarAcredito que este texto me ajudará muito na libertação que procuro de alguns preconceitos que tenho para comigo mesmo. É incrível quão verdade é a crítica elaborada por Cabral. Ora vejamos, numa primeira fase, é a estrutura a pesar sobre o indivíduo (neste momento, o indivíduo não tem muitas manobras), porém, numa segunda fase (actual), é o indivíduo que carrega a estrutura, advogando causas naturais, religiosas, culturais... (neste momento, o indivíduo pode libertar-se mas se matem refém por medo do desconhecido, das novidades, dos novos sentimentos, por preguiça...).
Esta análise nos remete a necessidade de despertarmo-nos dia-a-dia na resolução dos nossos problemas familiares, sociais, politicos... aceitando as novidades que o desenvolvimento social (na sua multidimensionalidade) vai injectando nas nossas realidades.
Acredito que isto pode tornar fácil a busca de soluções aos nossos problemas (actuais), ao mesmo tempo que pode evitar a ocorrência de certos problemas (consequentes dessa resistência a que Cabral critica).
Muito obrigado por nos manter cada vez mais formados e informados Sr. Professor.
Foquiço