Outros elos pessoais

01 junho 2014

A thomo tiya kudlayiwene, my love

Neste diário, em postagem de 2011: "Há muitos anos era assim: chapas de caixa aberta apinhados de gente. Depois isso acabou e passámos a chapas fechados. Não é que estes andassam e andem menos apinhados, mas pelo menos a desumanidade do transporte ficava e fica um pouco disfarçada, tapada. Agora, a história regressou em força, são aos montes as carrinhas abertas, as camionetas transportando gente em condições horríveis, sem quaisquer condições de segurança e muitas delas em mau estado mecânico. É penoso ver o espectáculo diário desse tipo de transporte, é penoso saber que as pessoas aceitam viajar assim, mas não é menos penoso saber que é o Estado que autoriza semelhante situação. Enquanto isso, aqui e acolá, entre escárnio e resignação, passantes largam frases compensatórias: "Ali vão os bois! (em XangaanA ti homo!)". Há quem acrescente: "Para o matadouro! (A thomo tiya kudlayiwene)". Aqui. Finalmente: recorde este meu texto intitulado Produção social de resignação chapacem, publicado nesta diário em 2011 aqui e colocado aqui.

1 comentário:

  1. A manutenção dos casamentos pode não ser apenas por amor mas também por habituação ... e um certo medo de arriscar por uma felicidade superior a que já gozamos que, para todos efeitos de aparência, já é uma felicidade ( sobretudo se comparada com os horrores do colonialismo e do apharteid)

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.