Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
30 maio 2014
Internet e jornais
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Eu aposto que isso sera antes mesmo de 2020... O crescimento da Internet eh exponencial, e nao tardara para que a morte da imprensa escrita tambem o seja.
ResponderEliminarA nível mundial, as opiniões diferem quanto á possibilidade da Internet vir a substituir a imprensa. Ver, por exemplo, Who says print is dead? (http://www.theguardian.com/media/2012/jun/03/who-says-print-is-dead)
ResponderEliminarEm Moçambique, e aqui refiro-me
à comunicação social não oficial, tudo depende da estratégia comercial que for adoptada. Não foi a Internet que inviabilizou os chamados jornais faxe, mas o erro cometido por todos eles em terem como alvo principal não a esmagadora maioria dos leitores, mas uma minoria que consegue pagar entre 20 a 50 dólares/mês (embaixadas, ONG estrangeiras, alguns ministérios, instituições bancárias, algumas empresas e um ou outro particular; em média 100 assinantes).
A sustentabilidade de jornais disponíveis na internet dependerá da estratégia de publicidade a seguir. Tal como o preço das assinaturas (a famigerada fórmula 20/50 USD/mês), as tarifas de publicidade revelam-se incomportáveis com a capacidade do mercado moçambicano, facto que ditou o encerramento dos poucos portais. Os que existem são parasitários – recolhem o que os outros publicam.
A imprensa independente tem de abandonar a fantasia de ser comercializada em moldes mais caros do que uma NEWSWEEK, um NEW YORK TIMES, LE MONDE, etc. A massificação das publicações faxe (o que implica o abandono deste modelo obsoleto) é a única via para saírem do buraco em que nasceram.