Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
24 janeiro 2014
3 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A Frelimo desperdiçou a oportunidade de tomar a iniciativa e conduzir um processo de VERDADE E RECONCILIAÇÃO logo após a assinatura do AGP em 1992.
ResponderEliminarEssa catarse é necessária não só para as famílias Simango,Simeão, Saene, Aloni, Marungo, kavandame, Gwenjere, Domingos Mulauzi, Joao de Deus Kantedza (estes 3 ultimos padres catolicos) e tantos outros que pereceram às mãos do Sistema em que Sérgio teve papel de mentor,promotor e executor.
Não tendo havido essa janela de reconhecimento e perdão a justiça torna-se, mais do que legítima, necessária. Porque faltou e ainda falta responsabilização sobre estas barbaridades.
E não é uma vingança contra a independência, é resgate da justiça,uma das principais razões da luta pela independência.
Se eu comentasse
ResponderEliminarEsta conclusão/opinião na capa do Savana constitui um atentado ao princípio democrático - atenta sobre aquilo que a teoria da democracia preconiza e igualmente contra os preceitos da nossa Constituição; também chumba no plano pragmático: o caso do município da Beira... apesar de eu não dispor de dados suficientes senão alguns indicadores pra tirar conclusões sobre Beira.
Face a isso, tenho para mim que essa opinião deriva grandemente da ideia de que a oposição em Moçambique não esta preparada pra governar... e pela sua génese, de um modo geral, é conotada como aquela que está ao serviço dos interesses estrangeiros. E esta situação assiste-se aos vários níveis quer do próprio Governo assim como da Administração Pública moçambicana. Enfim, isso é descriminicação e não democracia! E a nossa pobreza deve-se também a isso!
Mas não comentei.
Sensacional a parte da entrevista em que Sérgio Vieira afirma, «Posso ir mais longe, o grosso dos moçambicanos
ResponderEliminaré de origem bantu e os
bantus foram invasores. Vieram da
África ocidental.»
Quem diria! Um anticolonialista dos mais ferrenhos no seio da Frelimo a legitimar as fronteiras traçadas lá longe, na distante Europa, tratando as migrações para sul (motivadas por questões relacionadas com a busca de melhores terras, calamidades naturais, pestes, fuga a razias esclavagistas, disputas entre clãs, entre outros) como violação de fronteiras decretadas pelas potências coloniais.