Adenda às 05:06: a técnica corrente da síndrome (bulimia parasitária decorrente da rarefação da criatividade) consiste na cópia literal e ávida do que se encontra (em particular do género sensacional e dramático) nos jornais digitais e em certos blogues, incluindo as fontes. Se textos e fotos estão protegidos com marcas de água, os parasitas dão-se ao trabalho de copiar para o Word o que lhes interessa e postar depois as transcrições como se fossem originais. Os mais criadores tentam disfarçar a cópia com títulos e postagens adaptadas. Ou criar textos a partir de ideias furtadas aqui e acolá. Talvez num destes dias eu dê a conhecer uma lista de descarados especialistas de Ctrl-c/Ctrl-v, locais e estrangeiros.
Adenda 2 às 06:27: o uso sistemático que tenho feito de marcas de águas em textos e fotos destina-se a impedir a colheita que alguns costumam fazer neste diário. Um exemplo do que sucedia: baixar o "Savana" neste diário e colocá-lo num determinado blogue com a indicação "Fonte: Savana edição tal...de tantos de tal...", omitindo a fonte original.
Adenda 3 às 18:54: nos últimos tempos, a conjunção dos ataques na Estrada Nacional n.º 1 com as eleições autárquicas, levou certos jornais digitais a criar o "última hora". De imediato, os blogues do copia/cola/mexerica, ansiosos de audiência emotiva, imitaram a técnica, trazendo aos seus espaços o imediatismo acrítico das campainhas de alarme.
Adenda 4 às 08:15 de 24/11/2013: um jornal publica como "Última hora" uma notícia do género "O búfalo caiu no céu" e logo de seguida os bloqueiros do parasitismo bulímico empurram-se uns aos outros para a copiarem na íntegra e postarem.
Os estrangeiros são os mais aguerridos na copiagem e nas cartas anónimas.
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