Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
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04 novembro 2013
Cenários pós-Santungira (14)
Décimo quarto número da série. Prossigo no primeiro dos cinco pontos do sumário proposto no número inaugural, com a indicação expressa de que em todos eles apenas terei em conta pequenas hipóteses que, absolutamente, precisam ser testadas. 1. O significado de Santungira. Entro, agora, no último dos nove pontos propostos aqui, com a seguinte formulação - Nampula e Santungira: aposta política no sacrifício, na frugalidade, na heroicidade e na fidelidade. O conjunto dos fenómenos anteriormente apresentados está na origem da transformação primeiro de Nampula e depois de Santungira, em centros da recondução da Renamo ao aguilhão do seu nascimento e da sua vida castrense. O clímax estava a ser Santungira, lá onde o seu presidente tinha criado uma espécie de palácio governamental sombra, de governo político alternativo, lá onde dava conferências de imprensa, lá onde se abria ao mundo das parangonas, lá onde repetia que sem Renamo não era possível a vida política do país, lá onde, opondo-se ao fausto de Maputo, vivia numa casa modesta protegido pela sua guarda pretoriana trajada de verde. Mas tudo isso não dizia unicamente respeito ao resgaste da história, pois era, também, um processo compensatório e uma luta contra o efeito halo. Se não se importam, termino amanhã este nono ponto, para entrar no segundo ponto do sumário geral, com a seguinte formulação: 2. O cenário da guerrilha líquida de baixa intensidade.
Em 1977 comecou assim mesmo; assalto na estrada de Tete ,tecnicos da Sher mortos, assalto ao autocarro, pessosas mandadas despir e seguir viagem, linha ferrea torsida em Kambulatsitsi, etc..etc ate ao dia 04 de Outubro de 1992. E o Estado tinha helicopteros de guerra, paiois como o de Malhazine em todas as provincias, MiGs etc, etc.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Em 1977 comecou assim mesmo; assalto na estrada de Tete ,tecnicos da Sher mortos, assalto ao autocarro, pessosas mandadas despir e seguir viagem, linha ferrea torsida em Kambulatsitsi, etc..etc ate ao dia 04 de Outubro de 1992.
ResponderEliminarE o Estado tinha helicopteros de guerra, paiois como o de Malhazine em todas as provincias, MiGs etc, etc.