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22 novembro 2013

60% de abstenção em Inhambane

Segundo a "Rádio Moçambique" no seu noticiário das 19:30, o índice de abstenção nas eleições autárquicas realizadas em Inhambane foi estimado em "60% num universo de 131.600 potenciais eleitores inscritos" [sic].
Adenda: por outras palavras, só votaram 57.040 eleitores.
Adenda 2 às 19:48: o locutor da rádio afirmou que se gorou a mobilização cívica destinada a assegurar a participação na votação.
Adenda 3 às 19:50: continuo à espera dos dados globais referentes à abstenção.
à(s)

4 comentários:

  1. Salvador Langa22/11/13 8:31 da tarde

    Pois é mas vão ver quem vai aparecer alguém a dizer que "o povo confia em nós" e coisas assim.

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  2. Carlos Serra23/11/13 5:27 da manhã

    Ao leitor que ontem escreveu chamar-se "Armando": como não apresentou identidade precisa, não publiquei o comentário que fez. Sugiro leia as regras para comentar neste diário. Obrigado.

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  3. nachingweya23/11/13 2:30 da tarde

    Até prova em contrário todo o voto não expresso nas urnas pode ser da Renamo. O que quer dizer que mesmo se provando um bárbaro assassinato de Dhlakhama - o que em África não surpreende- a Renamo continua viva.

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  4. ricardo23/11/13 10:00 da tarde

    Sr. Professor, nao lhe parece notavel que cidadaos se disponham a ficar longas horas na fila para se recensear, mas ja nao tenham a mesma disposicao quando se trata de votar?

    Comparando. Se o cartao militar, me permite fazer uma matricula escolar. Se o NUIT me permite fazer muita coisa.

    Para que servira entao o Cartao de Eleitor, senao votar? Nao lhe conheco outro beneficio. E ainda assim, as pessoas aguentam-se horas na fila para votar...

    Enquanto pensa na resposta, algumas hipoteses:

    1- Registos duplicados na base de dados (vide ocorrencias recentes em Angoche e Ilha de Mocambique. Vide ocorrencias nas intercalares de Inhambane em 2012);

    2- Excesso de Votos "Especiais" (forcas armadas, paramilitares, saude, bombeiros, etc. e "menores" de idade - vide ocorrencia em Angoche);

    3- Mesas de Votacao fantasmas (ver ocorrencia na cidade da Beira);

    4- Atraso na abertura das mesas de voto (todo pais);

    5 - Processamento paralelo de votos (ver caso da candidata do PAHUMO em Nampula e toda a "explicacao" dada pelo STAE).

    Em suma, tem aqui muito pano para mangas. Nem sequer e preciso falar de "fraude"...

    Basta que as coisas funcionem.

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