Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
08 outubro 2013
A cova não está em Muxúnguè (24)
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O processo de descolonização das mentes terminou, quanto ao que me é dado ver , com o falecimento de Aquino de Bragança e Samora Machel. O primeiro no processo de sistematização intelectual de uma ideologia descolonizada e de libertação e o segundo na implementação pioneira de uma sociedade sem classes institucionalizadas.
ResponderEliminarA falta de um plano de sucessão acente em valores comumente aceites faz com que a natureza pessoal do dirigente se sobreponha ao projecto de nação de 1975. É assim que as mesmas pessoas que faziam eco de uma onda libertadora sem classes sociais hoje defendam a necessidade imperiosa de uma classe média forte. Ora, a institucionalização de uma classe média, mais do que ela própria, significa a oficialização de uma -mais alargada- classe baixa, i.e, dos pobres, a excluida. Uma classe que faz emergir os Robin Hood da historia.
PS: Conversando esta manhã a volta da mesa do café sobre as hipoteses de sucessão presidencial, um amigo veio com a mirabolante ideia de uma alternativa poder ser o porta-voz." Risos de todos os presentes"
Mas agora que estou sozinho e revendo o que aconteceu em Muxara... As vezes a gente pensa que já viu tudo quando ainda há coisas de espantar os olhos.
A proposito de haver mais coisas para espantar os mortais: Os MiGs voltaram a rugir nos ceus de Mavalane! Durante a guerra e com suporte do pais fabricante so conseguimos os MIG 17 e MIG 19. Hoje mesmo, a escassos 3 dias do dia da Paz, estiveram a voar os poderosos MIG 21F!
ResponderEliminarNão é espantoso?
Para curar a doença e dar melhores condições de trabalho a médicos e enfermeiros não há recursos, mas para fabricar cadáveres e feridos compramos máquinas de guerra...em tempo de paz.
Servirão para guarnecer os 30 barquinhos contra algum atum mais afoito?
PS:Será que a Russia ainda fabrica os MIG 21 ou compramos nalgum ferro velho de paises da defunta URSS?