Trigésimo nono número da série, com o objectivo de mostrar que à retaguarda do assassinato de um taxista moçambicano existem uma história, um sistema e um processo de estereotipagem. Agora, o décimo ponto do sumário proposto aqui, a saber: 10. A história repete-se duas vezes. Num dos seus livros, Karl Marx escreveu o seguinte: "Hegel fez algures a observação de que os grandes acontecimentos e as personagens históricas repetem-se por assim dizer duas vezes. Esqueceu-se de acrescentar: na primeira vez como tragédia, na segunda como farsa." (Le 18 de Brumaire de Louis Bonaparte. Paris: Éditions Sociales, 1969, p.15). Permitam-me continuar mais tarde.
Adenda 2 às 7:34 de 05/03/2013: ouvidos ontem pela estação televisiva STV, camionistas moçambicanos que escalam a África do Sul queixaram-se de constantes maus tratos por parte da polícia sul-africana. Eles não gostam dos Moçambicanos - eis o resumo das intervenções.
Adenda 3 às 00:54 de 11/03/2013: este acontecimento trágico é propício não só ao sensacionalismo baixo-preço de certa imprensa, das redes sociais e dos blogues do copia/cola, como, também - estudem as televisões locais -, aos jogos políticos em geral e a certos jogos eleitoralistas em particular.
Adenda 4 às 00:51 de 22/03/2013: um trabalho no Sowetan (obrigado ao FL pelo envio da referência), com o título abaixo:
Sempre bom seguir este tipo de trabalhos.
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