Outros elos pessoais

09 setembro 2013

Luta política: a Pasárgada da Renamo (15)

Décimo quinto número da série, sempre trabalhando com hipóteses. Finalizo o segundo ponto de um sumário proposto aqui. 2. Privatização do diálogo político. Deixei no número anterior a seguinte pergunta: em que se baseia a Renamo para jogar na exigência de um acordo político privado, a dois, que trunfo está a colocar na mesa? Para fazer uso de uma fórmula de ressonância clausewitziana, o trunfo consiste em fazer política mediante o uso de ameaça de guerra, controlando as linhas rodoviária e ferroviária do centro do país. Para quê usar esse "instrumento político" (frase de Clausewitz) que é a ameaça de guerra? É ele exequível? Se não se importam, prossigo mais tarde com o último ponto do sumário.
(continua)

1 comentário:

  1. Depois de muitos embaraços o Sr Dhlakama lá virá a Maputo, seguem-se as negociações e tudo regressa ao mesmo. Querem apostar?

    ResponderEliminar

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.