Outros elos pessoais

31 julho 2013

Eleições no Zimbabwe

Saiba das mais recentes notícias sobre as eleições hoje no Zimbabwe aqui, aqui e aqui.
Adenda às 18:29: por que são estas eleições importantes? Ponto de vista aqui.
Adenda 2 às 18:33: uma página no Twitter aqui.
Adenda 3 às 18:36: num jornal brasileiro citando a Reutersaqui.
Adenda 4 às 19:22: este é um momento fundamental não apenas para o Zimbabwe, mas, também, para todos nós na África Austral. Cada um de nós é Zimbabwe, a história de Moçambique está intimamente ligada à do Zimbabwe eventualmente já desde o século XV.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (70); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (66); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

Dois tipos de pessoas

Há dois tipos de pessoas: as que comandam a história e as que dela são prisioneiras.

Lá no Niassa

Amplie a imagem em epígrafe clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato. Segundo uma colega minha, linguista, a palavra correcta desta secção do jornal "Faísca" do Niassa é kucela que, em Yaawo, significa amanhecer.

30 julho 2013

Um texto singular

"Moçambique tem ainda 29 milhões de hectares (29 mil quilómetros quadrados) de floresta intacta pelo que a exploração desenfreada dos recursos florestais não coloca em perigo a sobrevivência das espécies florestais, disse em Inhassoro o director nacional de Terras e Florestas. [Simão Joaquim disse ainda que a presença em Moçambique de muitas empresas estrangeiras, naquilo que se pode definir como a exploração desenfreada de madeira para exportação, não constitui ainda um perigo para a sobrevivência das florestas." Aquiaqui.(ênfase a amarelo e vermelho da minha autoria, CS)
Comentário: seria interessante saber quanto hectares existiam antes do ainda.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (70); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (66); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

O eu por cima e o sistema por baixo

Permitam-me considerar duas maneiras de pensar e de analisar a sociedade.
Chamarei a uma a maneira do eu por cima e à outra, a maneira do sistema por baixo.
Na primeirera maneira, o ponto central não é apenas a pessoa, o indivíduo, mas o episódico, o circunstancial, o evento único, o efémero, a superfície desgarrada e caótica dos fenómenos sociais, aquilo que aparece à tona dos actos sociais em sua crua unicidade, a biografia, o papel decisivo do indivíduo, o que cada um pensa e faz, o eu por cima, a lógica formal, o princípio disjuntivo (ou isto ou aquilo), enfim a árvore em sua plenitude. É como se a foto pudesse viver sem o caixilho. E nos casos em que surge um sistema, é o sistema do romance policial, o sistema que alberga apenas um determinado fenómeno.
Na segunda maneira, o ponto central não é apenas o social, mas o sistema em toda a sua complexidade, a articulação, o encadeamento, a chave do funcionamento dos indivíduos e dos colectivos, o conjunto dos dispositivos que dão sentido e frequentemente determinam o que se pensa e se faz, o conjunto interligado dos indivíduos determinado por baixo, a base de tudo situada em baixo do que se pensa, o papel decisivo das condições históricas herdadas e tornadas regra, a lógica dialéctica, o princípio da copulativa (isto e aquilo), enfim a floresta. É como se nenhuma foto pudesse viver sem o caixilho, seu suporte. O sistema não é o do romance policial, mas o da estrutura que orienta e ilumina não importa que romance da vida.
Sugiro testem as hipóteses acima no que se escreve por exemplo no (e sobre o) nosso país, mesmo a nível académico.

29 julho 2013

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (70); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (66); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

Campos de reeducação: romance de Ungulani

Numa entrevista que recentemente me concedeu, respondendo a três perguntas, o escritor Ungulani Ba Ka Khosa afirmou que o seu próximo livro iria chamar-se "Memórias Silenciadas" e teria os campos de reeducação como tema. AquiPois agora o lançamento foi anunciado, é na próxima quinta-feira, conforme anúncio abaixo:
Adenda às 11:00: Ungulani disse-me que o livro já está à venda na Minerva Central.

Tropeçando nas cores

Extraído com a devida vénia daqui.
Observação: racismo é, sempre, um problema complicado, mesmo quando, na melhor das intenções, pretendemos denunciá-lo, mas tropeçando nas cores.
Adenda: sugiro leia ou recorde uma série em 12 números intitulada Qual a cor de Cécile Kyenge Kashetu?, último número aqui.

Morte dos blogues moçambicanos? (69)

Sexagésimo nono número da série, com sumário proposto aqui. Prossigo no ponto 6. Razões da morte, entrando no décimo primeiro tópico do sumário proposto aqui: 11. Ausência de análise sistemática das visitas e seus tipos. Uma apresentação pouco trabalhada do blogue contribui para afastar leitores, como propus no número anterior. Mas existe, ainda, um outro fenómeno a ter em conta, creio que pouco considerado pelos blogueiros moçambicanos: ausência de análise sistemática das visitas e dos seus tipos. O blogger e o sitemeter possuem programas que permitem termos uma ideia diária de quem, de onde, quando e por quanto tempo nos visitam. Isto é fundamental na gestão de um blogue. Imagem reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: Virtualização do quotidiano: bloguismo em Moçambique - um pequeno texto pioneiro de Teles Huo divulgado neste diário em 2006, confira aqui.
Adenda 2 às 5:56 de 17/12/2012: estude o estado da blogosfera em 2011 em trabalho da Technorati, aqui e aqui.
Adenda 3 às 7:31 de 28/04/2013: Sou blogueiro. Gero conteúdo ou faço copy/paste?, aqui.
Adenda 4 às 7:33 DE 28/04/2013RT, CTRL+C CTRL+V, EMBED, FWD ou WRITE, REC, CLICK?, aqui.

Negócios em Moçambique

Cabeçalhos das mais recentes notícias do mundo de negócios em Moçambique, aqui.

28 julho 2013

Opiniões

Quanto menos investigamos, mais opiniões temos.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (69); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (66); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

Primeiro livro de uma coleção

Livro com a capa em epígrafe à venda em Maputo por 290 meticais (mas também em Portugal e Angola, brevemente também no Brasil), com autores de Moçambique, Portugal e França. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.
No prelo o segundo número: O que é exclusão social? (dois autores moçambicanos e um brasileiro)

Ditos (65)

Sexagésimo quinto dito. Uma mulher que se sente bonita e como bonita é havida, não precisa de usar jóias: ela é a jóia em si; não precisa de usar adereços: ele é o adereço primordial. Toda a mulher que enfeita o corpo esquece-se de que o seu corpo é o enfeite em si. Toda a mulher que se enfeita esquece-se de si.
(continua)

No "Savana" de 26/07/2013/edição 1020/p.19

"Fungulamaso" (abre o olho, está atento, expressão em ShiNhúnguè por mim agrupada a partir das palavras "fungula" e "maso") é uma coluna semanal do semanário "Savana" sempre com 148 palavras na página 18. Na íntegra, a edição com o número em epígrafe estará segunda-feira disponível neste diário.
Adenda: a Cris, colega linguista, disse-me que se deve escrever Cinyungwe. Tem razão face ao consenso obtido nas consoantes do tipo "y" ou "w". Porém, o aportuguesamento pode ser obtido tal como grafei.

27 julho 2013

Leis

Quanto mais leis há em cima, mais problemas há em baixo.

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Centrais do "Savana" de 26/07/2013

Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Documento

No semanário "Savana" 1020 de 26/07/2013, p. 10. Amplie a imagem clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (69); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (65); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

Sobre blogues

"(...) mais de 360 milhões de pessoas vêem quase 11 bilhões de páginas de blogues por mês. (...) mais de 65% dos blogues foram abandonados, sem atualizações há mais de um ano." Aqui.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (69); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (65); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

Autárquicas 2013

No Boletim sobre o processo político em Moçambique Número EA 27 - 25 de Julho de 2013 (amplie a imagem abaixo clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato):

Controlo político da sexualidade

(...) o corpo e a sua sexualidade (exposta pelas calças das nossas cidades, as tchuna-babies) pertencem a uma ordem de coisas bem mais vasta: pertencem, digamos, à ordem da ordem. O controlo político será sempre, por hipótese uma vez mais, a tentativa de controlo da desordem que é suposta emergir e multiplicar-se perigorosamente pelo corpo e pela sua sexualidade armazenada. Os ritos de iniciação à maturidade são momentos de gestão política do corpo sexual e não é por acaso que são revestidos de secretismo e geridos pelos mais velhos, pelos guardiões da ordem (claro, hoje a exposição do corpo pode ser, em muitas partes do mundo, uma forma eficaz de controlo político, bem mais económica: permitir para melhor controlar).

Próximo livro

Observar, sentir e analisar: a caixa negra do social - eis o título do meu próximo livro.

Eleições: ansiedades nos pretendentes a cargos

"Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo sobre a distribuição de cargos" (Max Weber)
Aproxima-se o tempo das eleições, autárquicas este ano, legislativas e presidenciais no próximo ano (caso não haja alterações e, especialmente, no último caso, se não for constitucionalmente alterado o actual figurino de eleição presidencial).
O tempo das eleições, em seus múltiplos e sinuosos subtempos, é o tempo das ansiedades, enormemente prêenseis, dos pretendentes a cargos.
Várias são as instâncias onde os preocupados candidatos actuam e continuarão a actuar, com intensidade e visibilidade crescentes, suplicando, ajoelhando seus préstimos, tentando fazer valer seus autoproclamados dotes, construindo alianças, fazendo ritualizadas oferendas, promovendo onerosas festas futuristas, frequentando diariamente sedes partidárias, musculando o policiamento ideológico, escrevendo palavras engravatadas e sábias nas estradas da escrita ou dizendo - com ar sacerdotal - coisas grandiloquentes e louvaminheiras em rádios e televisões.
Há todo um imenso campo de pesquisa, vamos a ver se os nossos jovens pesquisadores o aproveitam.

História colonial militar de Moçambique

Os usos da história colonial militar de Moçambique - título de uma resenção publicada em 1986 pelo falecido historiador zimbabweano David Beach, aqui.

24 julho 2013

Autárquicas 2013: recenseamento terminado

In Boletim sobre o processo político em Moçambique - Número EA 26 - 24 de Julho de 2013, editado por Joseph Hanlon. Amplie a imagem em epígrafe clicando sobre ela com o lado esquerdo do rato.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (69); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (65); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)

O saber fazer de Salomão

Segundo o "O País": “Ao falar da formação, para além dos aspectos de qualidade, o facto é que, na preparação dos curricula, no processo de revisão dos curricula, é preciso prestar-se atenção a um elemento e factos fundamental: formar empreendedores. É preciso formar fazedores e não um homem que termina a sua formação superior e procura outrem a pedir emprego. Temos de ter escolas de empreendedorismo que tragam o saber fazer”, reiterou Tomaz Salomão, atirando a responsabilidade da mudança do actual paradigma à intervenção do Governo na adopção de novas políticas, que estimulem a preferência por ciências tecnológicas ao invés de sociais."
Observação: aqui está uma posição instrumentalista, uma posição a favor das coisas práticas que merece reflexão e debate, a posição de que o saber fazer tem especialmente a ver com o que Salomão chama ciências tecnológicas, tem a ver com fazedores, a posição, afinal, de que as ciências sociais não sabem fazer. O problema de Salomão e de outros consiste em ignorar que é muitas vezes nas ciências sociais que são produzidos problemas novos que permitem às ciências nomotéticas resolver problemas antigos e, por essa via, dar emprego aos empreendedores.

Eleições no Zimbabwe

Estão próximas as apressadas eleições no Zimbabwe, um curto trabalho publicado aqui.

Postagens na forja

Eis alguns dos temas que, progressivamente, deverão entrar neste diário a partir da meia-noite local:
Séries pessoais: Da purificação das fileiras à purificação das ideias (4); Luta política: a Pasárgada da Renamo (12); Alice no País da Sociedade Civil (6); A cova não está em Muxúnguè (22); O aguilhão da história (sobre o assassinato do taxista moçambicano) (37); Por que os médicos venceram? (21); Vídeosocial de Maputo (4); A raça das raças (7); Desunidos e unidos (5); O poder de nomear desviantes e vândalos (13); Sobre o 15 de Novembro (19); Produção de pobreza teórica (8); O discurso da identidade nacional (11); Como suster os linchamentos? (17); O que é um intelectual? (14); Democracia formal e prescrição hipnótica (9); Morte dos blogues moçambicanos? (69); A carne dos outros (23); A difícil fórmula da distribuição de consensos (49); Modos de navegação social (22); Ditos (65); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (102)