Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
02 maio 2013
A cova não está em Muxúnguè (12)
Décimo segundo número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui,com base neste sumário. Prossigo no primeiro número: 3. Um pouco da história das géneses. Escrevi no número anterior que tinha chegado o momento de escrever um pouco sobre as géneses, sobre as origens da Frelimo e da Renamo. Comecemos pela Frelimo. Produto da união de três movimentos, a Frelimo desde muito cedo abandonou a ideia de uma cómoda, reformista e paroquial exigência de independência nacional. O que pretendo dizer com isso? Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)
Adenda às 6:49: distribuição - melhor dito, redistribuição - de recursos de poder, eis um tema frequente nas análises políticas que faço neste diário. Entretanto, leia este trabalho da "Rádio Moçambique" aqui. Adenda 2 às 12:26: sobre o nosso país e a propósito do que se passou em Muxúnguè, importe um trabalho com o título "Recursos naturais e um desafio à ordem política estabelecida", no Stratfor, Global Intelligence, aqui. Agradeço ao RC o envio da referência.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Se calhar valia a pena escutar a fundo o que este respeito teria a dizer Marcelino dos Santos.
ResponderEliminar