Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
20 abril 2013
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não posso evitar subscrever na íntegra o conteúdo desta carta. E acrescentar que aqueles manifestantes são os mais naturais acionistas de todo o mecanismo de valorização dos recursos naturais das suas regiões.
ResponderEliminarInsisto:Como foram concebidos os aldeamentos de reassentamento para as famílias removidas das áreas de mineração faz lembrar as reservas de índios que há nas americas cuja razão de ser não é diferente da de Cateme, Bairro 4, etc, a exploração de recursos naturais.
Não duvido que ocorra a alguns de nós sugerir a Vale que subsidie algumas formações a FIR no Brasil e ofereça uns tantos blindados para proteger o que a legitimidade já não cobre. Afinal o Brazil tem uma sólida experiencia na gestão de reservas de indios e silenciamento dos Sem-Terra. Que é o que são hoje as famílias em Cateme, Bairro 4, Bairro 25 de Setembro, Benga. Os Sem Terra de Moçambique.
PS. As políticas actuais de exploração dos recursos naturais não são as mais sustentáveis. São tão viáveis como as recentes políticas de comercialização do cajú.