Adenda 2 às 6:30: de um texto meu de 2009 a propósito do núcleo dirigente da Renamo: "E assim temos um núcleo dirigente a viver a dureza do duplo constrangimento: por um lado, a tentativa de escapar em permanência ao roteiro histórico da guerrilha através da modernidade política do partido e da frequência regular dos corredores urbanos da afirmação e da disputa política (assembleia da República, mídia, viagens, seminários); por outro, a exposição contante e crescente à crítica, seja vinda do partido no poder, seja vinda da antiga oposição (hoje completamente acomodada). A virulência da crítica destrói os ganhos da desguerrilhação progressiva." Aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
26 outubro 2012
Por que regressa a Gorongosa a Dhlakama? (1)
Adenda 2 às 6:30: de um texto meu de 2009 a propósito do núcleo dirigente da Renamo: "E assim temos um núcleo dirigente a viver a dureza do duplo constrangimento: por um lado, a tentativa de escapar em permanência ao roteiro histórico da guerrilha através da modernidade política do partido e da frequência regular dos corredores urbanos da afirmação e da disputa política (assembleia da República, mídia, viagens, seminários); por outro, a exposição contante e crescente à crítica, seja vinda do partido no poder, seja vinda da antiga oposição (hoje completamente acomodada). A virulência da crítica destrói os ganhos da desguerrilhação progressiva." Aqui.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Em minha opinião esta é apenas uma manifestação pacífica do homem longe das FIR. Peca por ter eleito a época da sementeira para este devaneio pois só os preguiçosos é que se prestam a manifestações durante a faina. Terá, por isso, menos impacto do que se tivesse lá ido depois da colheita quando a folia só se interrompe para curar a ressaca.
ResponderEliminarO problema é se um situacionista qualquer se lembra de queimar um camiãozinho no Djassi,Nhamatanda ou Caia. Ou retirar um troço de linha ferrea nas matas de Kambulatsitsi. Nessa mesma hora Moçambique caí diversos pontos na bolsa de valores do globo.
Aí as FADM ainda com glória por fazer, vão-se precipitar matam o homem e produzem um Mártir prejudicando muito mais a credibilidade de Moçambique.
O que estará ele a reivindicar? Participação no banquete dos recursos. E não é uma reivindicação desajustada vis a vis o que os nossos olhos vêem.
PS.: Entre nós, convenhamos que é difícil sustentar que há estabilidade politica e social quando UM DOS DOIS únicos subscritores do acordo de paz se diz marginalizado dos termos desse documento. É como um casamento em que apenas um dos cônjuges é feliz!
Mesmo que a culpa seja da parte infeliz reconheçamos que um casamento assim não funciona.
'Vezes há em uma boa guerra é melhor do que uma má paz'[?]
Eles comem tudo eles comem tudo e não deixam nada.
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