Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
29 março 2012
5 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Professor,
ResponderEliminarDesculpe-me por utilizar este espaço para deixar um comentário que nada tem a ver com o postal em questão, mas é que não encontrei na sua página nenhum link para contato.
Queria sugerir a leitura deste artigo na versão eletrónica de Carta Capital, um importante veículo de comunicação aqui no Brasil, certamente um formador de opinião:
http://www.cartacapital.com.br/economia/com-brics-africanos-deixam-de-ser-coitados/
Acho que os brasileiros que ainda não têm opinião formada mereciam saber como os africanos vêem a questão e, nesse sentido, a abundância de comentários oriundos do continente africano seria uma boa forma de esclarecer mais as coisas.
Mas aqui já estou a presumir que a sua opinião e dos africanos em geral seja diversa da do artigo, portanto, fico por aqui.
Atenciosamente,
Gustavo Lapido Loureiro
Esse é um artigo completamente paternalista - se consumimos já não somos coitados. Assim brincam os brics. Professor, continuo seguindo esta coleção de fotografias.
ResponderEliminar´Bricagem´ do diabo, Salvador.
ResponderEliminarSr Gustavo, pode sempre deixar recado no mural situado do lado direito, ganhando mais visibilidade.
ResponderEliminarO ponto, Sr Gustavo, é que se no Mercado Global formos apenas consumidores então continuaremos coitados quer as contrapartes sejam os G7 ou os Bric.
ResponderEliminarTal como os bric, os países africanos pobres devem "inventar" o seu próprio caminho para o desenvolvimento acrescentando valor aos seus próprios recursos.Para isso têm de apostar no conhecimento ciêntífico e no domínio da tecnologia.
Os brasileiros,chineses, indianos e os australianos não vêm a Moçambique buscar carvão por razões humanitárias. É justamente para continuarem BRICs ou G7 enquanto os moçambicanos manuseiam crateras sem conteúdo.
E enquanto o comportamento dos dirigentes africanos face a um maço de dólares for similar ao do cachorro face a um osso, os povos africanos continuarão coitados.