* Séries pessoais: Para ganhar as eleições em Inhambane (8); Modos de navegação social (11); Alteridade e subversão (4); Os dois lados dos "chapas" (9); Apóstolos das rosas de Fontenelle (6); Pasteurização social (21); Ditos (33); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (89)
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 fevereiro 2012
Postagens na forja
* Séries pessoais: Para ganhar as eleições em Inhambane (8); Modos de navegação social (11); Alteridade e subversão (4); Os dois lados dos "chapas" (9); Apóstolos das rosas de Fontenelle (6); Pasteurização social (21); Ditos (33); O que é Moçambique, quem são os Moçambicanos? (89)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
VOX POPULI...
ResponderEliminar"...Amanhã, vai haver uma manifestação junto ao Gabinete do Edil Simango. Ela será promovida por vendedores autorizados de rua, que normalmente exploram o negócio de venda de hortaliças e frutas em quiosques nas esquinas da cidade de Maputo, que se sentem prejudicados pela ordem assinada por Simango para encerrarem as suas actividades em 48 horas. Segundo aqueles, caso não seja encontrada uma solução satisfatória para o imbróglio, a marcha irá apontar as baterias para o Gabinete da Primeira Dama.
Ao que tudo indica, na base da decisão assinada pelo Edil, está a justificação segundo a qual aqueles estabelecimentos de comércio semi-informal, são responsáveis pelo aumento do lixo na urbe.
Permitam-me um breve comentário. A ser verdade a alegação do Município, julgo eu que aquela medida deverá ser imediatamente seguida de uma contra-proposta clara para aqueles continuarem a vender os seus produtos, e não engrossar ainda mais a legião de desempregados na cidade. Espero pois, que se anuncie uma feira municipal, duas ou três vezes por semana, em local apropriado e com segurança para vendedores e compradores, à semelhança do que sucede no Brasil. Por outro lado, tenho para mim, que aqueles quiosques permitiram duas coisas a muitos maputenses. Primeiro, comprar fresco e mais barato que nas mercearias e supermercados. Segundo, comprar a crédito e pagar com base na confiança de pessoas conhecidas na vizinhança. E por último, constituem o último vestígio de socialização urbana que ainda existente na cidade, visto que, muitas vezes, era junto ao quiosque de frutas e hortaliças, onde vizinhos e amigos voltavam a cumprimentar-se depois de dias ou meses enfiados nas suas casas,num rotineiro casa-trabalho..."