Escrevi no número 58º que a ocupação militar e a economia de plantação foram acompanhados por dois outros fenómenos: (1) a domesticação e a reorientação das chefias locais e (2) a exportação de mão-de-obra para locais agora situados em África (reestruturação das rotas do comércio de escravos). A restruturação das rotas de comércio de escravos internalizou, africanizou a exploração do que chamo motricidades locais. Sem dúvida que a exportação de mão-obra referida foi importante (acompanhada pela internalização crescente da redes comerciais na África Austral), mas o ponto central no que ao nosso país e a esta série concerne diz respeito à gestão corporal. Ainda que correndo o risco de repetir ideias e textos deste diário (e, mesmo, desta série), vou ocupar-me proximamente dessa gestão. Ocupar-me desta gestão incluirá, também, ter em conta as razões da sua perenidade.
Prossigo mais tarde.
Um tema constante no que escreve.
ResponderEliminarForça, não vamos esquecer o tempo que passou...
ResponderEliminarMas também o tempo que ainda não veio...
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