Outros elos pessoais

22 janeiro 2012

Kim Jong-il, multidões, desespero e problemas de análise (13)

Décimo terceiro número da série, dedicada ao estudo das reacções populares à morte do presidente norte-coreano e, em particular, de certas reacções na imprensa ocidental sobre a autenticidade das primeiras. No número nove propus-vos mais quatro pontos destinados a orientar os textos seguintes. Entro, agora, no terceiro, a saber: 3. Identidade e reacção colectiva.
Mas seria imprudente pensar que tudo no comportamento popular norte-coreano tem a ver com automatismos, com reflexos primários do tipo pavloviano face aos  estímulos produzidos pelo que parece ser uma poderosa máquina de propaganda do tipo 1984 que procura fazer face a uma outra, especialmente ocidental. Ou que tem a ver na íntegra com a imaginação distopiana. Ou, ainda, se preferirdes, que tem a ver com uma gigantesca especificidade asiática, sempre suposta impermeável aos sentidos culturalmente diferentes.
Prossigo mais tarde.
Nota: confira o seguinte título disseminado por muitos portais: Cenas de desespero no funeral de Kim Jong-il; confira os 181 comentários a um texto de Carlos Vidal, aqui; estude este documento aqui. Imagem reproduzida daqui.
(continua)

5 comentários:

  1. O que falta afinal nas análises do tipo "pão pão queijo queijo", os bonzinhos americanos e os mauzinhos norte coreanos.

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  2. E especialmente achamos que as nossas democracias é que são as verdadeiras democracias.

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  3. Hum...estou curiosa de saber como o Prof vai terminar isto...

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  4. A morte da princesa Diana fez despejar um rio de lágrimas no ocidente. Eram lágrimas de verdade. A morte de Kim Jong il deixou a Corea num mar de tristeza. As lágrimas que iam caindo eram de crocodilo como os analistas nos fazem crer.

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  5. Aguardo pelas "prudentes" conclusoes deste ponto. Espero que nao seja uma nova pesquisa...

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