Outros elos pessoais

13 setembro 2011

Série Tete em fotografia (30) - Chifunde

Prosseguindo esta série fotográfica sobre Tete, da autoria do jurista e ambientalista Carlos Serra Jr, agora com registos do distrito de Chifunde, baseados no dia-a-dia com pessoas e coisas. O texto em epígrafe parece escrito em cewua/cinyanja, não consegui que alguém me ajudasse a traduzi-lo. Mas segundo o Arune Vali a ideia parece ter a ver com "juntaram-se e separaram-se". Alguém consegue traduzir? Se quiser ampliar a imagem, clique sobre ela com o lado esquerdo do rato.
(continua)

5 comentários:

  1. Tentativa de tradução cinyanja-português

    Mwayi - sorte
    Kupatsa - dar, (distribuir)
    Kusiyana - diferença;(separar-se)
    Mosiyana - de modo/forma diferente
    MWAYI APATSA MOSIANA – Literalmente significa : A sorte é atribuída em formatos diferentes,
    querendo, talvez, expressar a seguinte ideia:
    “À cada um a sua sorte”

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  2. O meu cewua / cinyanja é muito fraco, pois não pratico há mais de 10 anos.

    Creio ser qualquer coisa como

    "dai-lho", ou seja, 'Banca dai-lho de beber Mosiana.

    O Mosiana é o dono de alguém (nome feminino).

    Zicomo

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  3. Interessante esta maneira de identificar bancas.

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  4. Até muito recentemente havia à venda na livraria ao lado do Museu de Geologia (av. 24/7 Maputo)um dicionário cinyanja- português publicado na decada 70 da autoria do saudoso padre jesuita João de Deus Gonçalves Kantedza, barbaramente assassinado durante a Guerra Civil Moçambicana em Chapotera- Tete aos 30-10-1985.

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  5. Esquecer a língua da própria terra por não praticá-la durante 10 anos é, em si, muito eloquente.
    Faz lembrar o Serrano (candidato à presidência da República de Moçambique em 1994 e 1999) que não se recordava do nome da Universidade em que cursou ...talvez porque por lá não passava havia algum tempo.
    Quem sofreia com isto seria o falecido Dr David Aloni que, em lugar de esquecer o cinyanja durante anos a fio na diáspora e sem possibilidade de praticá-lo, se tornou seu exímio percursor.
    Enfim...esperemos que 10 anos sem ver edificios manuelinos não causem dormência em outras áreas de conhecimento.
    Está bem, está bem, temos Boroma e outras ruinas manuelinas!
    De qualquer modo, quando não sabemos alguma coisa, quer seja por falta de prática, quer seja por outra razão, devemo-nos coibir de emitir opinião sob risco de divulgar falsidades.

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