Comentário: Absolutamente sem comentário.
Adenda às 19:24: recorde o interesse agrícola mauriciano aqui, chinês aqui e sul-africano aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Temos um país que é oásis para uns, Darfur para outros (a maioria).
ResponderEliminarEnquanto isso, os nossos agricultores está à espera de subsídios.
Agora percebo o porque de tantos cantares sobre a 'Revolução Verde'. Afinal temos um cabaz do governo antes do final do ano.
Até hoje estão por explicar o assunto da apreensão da madeira de Nacala-Porto. Sobre este assunto o silêncio é total.
Há quem diga que Samora foi pior!!!
Enquanto termino este comentário vem à memória uma frase do historiador José Hermano Saraiva
"O principal predicado de quem governa um povo é fazer-se amar por esse povo".
A terra é do Estado, o Estado está para o oásis. Está tudo dito.
Zicomo
Mocambique, o Eldorado dos BRICS!
ResponderEliminarNo período do Socialismo, tivemos os Brasileiros (Protecno) num projecto de introdução de Soja e cereais no antigo colonato do LIOMA, na Zambézia.
ResponderEliminarTratava-se de um projecto integrado, de capital intensivo, (agricultura /pecuária/agro-industrias) da ordem dos 6 mil hectares.
Começaram por destroncar/ deflorestar milhares de hectares, ignorando a intensidade e predominância dos ventos na região.
Resultado: fortes problemas com erosão eólica /do vento.
O projecto acabou com o avançar da "luta pela democracia". Foram destruídos centenas de milhar de dólares em equipamento de origem brasileira e a maior parte das infraestruturas.
Satura tanta incompetência!
Pode ser que Dilma Rousseff consiga começar a resolver o problema dos Sem-Terra no Brasil. Imagine-se 6 hectares por brasileiro exportado. Em 6 milhões de hectares cabe 1 milhão de marmanjos. Se cada um trouxer mulher e prole, dá para 4,5,6 milhões de Sem-Terra a descobrir África!
ResponderEliminarO negócio pode ficar ainda melhor oleado agora que Dilma deu tacho a Sócrates, antigo PM luso, nosso mui prestimoso amigo e conhecedor dos apetites da corte de Kanphumu.
Moçambicanos,
ResponderEliminar60 mil Kilometros quadrados são 5 didtritos de Morrumbala (12 500 Km2)!CINCO.
Será que a lei confere poder ao próprio Conselho de Ministros para ceder tamanha porção de território nacional por 50 anos com possibilidade de renovação?
De acordo com a minha sensibilidade nem a propria AR deve ter poder para aprovar uma tal obscenidade sem passar por um Referendo.
Oh Moçambique "O teu dormir é mais que terreno" [sic]
PS:Peço a opinião de quem tiver uma sobre esta questão. Estou magoado na minha condição de moçambicano mas sobretudo preocupado na minha funçao de cidadão.