A estação televisiva STV acabou de apresentar uma reportagem sobre a chegada ontem a Quelimane do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama. Com muita gente esperando-o numa zona onde se registou um corte de energia (recorde aqui), Dhlakama afirmou que estava à cabeça de uma "revolução popular" (sic) destinada a afastar a Frelimo do poder até Dezembro e a criar um governo de transição que despartidarizasse o Estado. Acrescentou que se a Frelimo enviasse forças para deter a revolução, ele daria ordens para "limpar" (sic). E terminou dizendo: "Não sou um belicista, sou um democrata".
Observação do cidadão que sou: um sismo discursivo deploravelmente castrense e despropositado.
Observação do estudante do social que procuro ser: sugiro siga a minha série intitulada Dhlakamismo: Clausewitz à moçambicana, aqui. E procure ler amanhã, aqui, a edição do Diário da Zambézia.
Observação do cidadão que sou: um sismo discursivo deploravelmente castrense e despropositado.
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