Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
13 junho 2011
Sobre ritos de iniciação (8) (Texto de A. Katawala)
7 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Grande Katawala.
ResponderEliminarSão meninas? Uma parece ter uma máscara. Quem são as mulheres?
ResponderEliminarSão menias, pois! a máscara é como uma máscara de beleza, mas feita de argila e serve também para tratar a pele.
ResponderEliminaras mulheres: a de blusa amarela é a matrona/atelesi. Atelesi é a mulher organizadora e dirigente das cerimónias das raparigas. É uma mulher escolhida entre as mulheres com sucesso matrimonial e muito respeitada entre os habitantes da aldeia; uma mulher detentora de grande saber sobre as tradições do povo e da terra gozando, por isso, de um enorme prestígio. as outras, são as auxiliares que se encarregam de cuidar das meninas e de manter o contacto com o exterior do acampamento.
A. Katawala
Obrigada.
ResponderEliminarNão posso também deixar de notar que as meninas não estão penteadas. Têm o cabelo curto ou acabado de cortar... Isso tem algum simbolismo?
ResponderEliminarObrigada por partilhar esta magia connosco!
(um) beijo de mulata
Nesta fase do ritual, o corte do cabelo serve, simplesmente, para não dedicarem o seu precioso tempo com coisinhas de menor importância (como são os penteados ou outras coisinhas), mas na fase final, depois de passarem pela educação, o cabelo será rapado com uma lamina de barbear, lavadas e vestidas com as roupas mais lindas. Aqui sim, o corte do cabelo e o banho no rio simbolizam a purificação, pois com a sujidade vai a identidade anterior (de criança) e a menina limpa, a nova "mulher".
ResponderEliminarA. Katawala
Muito obrigada!
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