Outros elos pessoais

31 maio 2011

Sobre crise (13)

"Onde a diferença falta, é a violência que ameaça" (René Girard, A violência e o sagrado)
Avanço um pouco mais nesta série, iniciando o sexto ponto do sumário que vos propus, a saber: três exemplos de imputação críseca em Moçambique.
O primeiro exemplo diz respeito ao partido Frelimo. Membros séniores desse partido têm surgido a fazer uma crítica pública ao estado do país e ao sistema de governação. Esse tipo de atitude tem provocado dois tipos de reacções: a reacção exterior ao partido que, directa ou indirectamente, julga intuir uma crise em gestação e a reacção interior que, directa ou indirectamente também, critica os críticos, por vezes severamente, entendendo que a crítica deve ser exclusivamente feita no interior do partido. Uns e outros vivem acantonados num mesmo princípio.
Prossigo mais tarde.
(continua)

1 comentário:

Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.