Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
18 abril 2011
Os demónios de Mswati III (comentários de João Cabrita)
1 comentário:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Muito obrigado sr. Cabrita pelos doutos esclarecimentos que me prestou sobre a Swazilandia, contudo, permita-me:
ResponderEliminar1- Reafirmo que a Swazilandia nao teve ate a morte de Shobuza II um exercito na verdadeira acepcao da palavra nao obstante a sua criacao oficial em 1973. Isto porque, antes disso, os Swazi haviam combatido na segunda guerra mundial. Por isso, considero como significativo em termos militares, o periodo de 1983 para ca, quando Mocambique comecou a fustigar as zonas fronteiricas swazis atras da RENAMO(com Sir Terry Lyons) e ainda assim, comportando-se mais como uma unidade de tropas de guarda-fronteiras, como se sistematiza aqui: http://www.commonwealth-of-nations.org/Swaziland/Security/Ministry_of_Defence%60_Swaziland/welcome. Hoje possui forcas especiais (boinas vermelhas), o que e um novo conceito estrategico na sua doutrina militar. Antes de Mswati III, a Swazi teve uma forca simbolica, notoriamente constituida por milicianos e armas de pequeno calibre, razao pela qual, a policia Swazi era mais conhecida, bem treinada e equipada que esse exercito;
2-Reafirmo que o suposto (ja que me fala de algumas pessoas da liga juvenil, e eu li as declaracoes oficiais desse partido sobre a situacao no Reino) envolvimento do ANC e parte do problema. Apesar das ligacoes matrimoniais e outros detalhes tipicos da nobreza, acredito que o Inkhata e outros zulus de alguma maneira tambem observam atentamente os acontecimentos, e neles participarao se necessario for;
3-Nos anos do Apartheid, a Swazi nao so se virou para o turismo. Muitas firmas de prestacao de servicos sul-africanas instalaram-se la para fugir as sancoes. E de la sairam apos o ocaso do regime sul-africano, algumas delas estao hoje aqui, como por exemplo uma conhecida firma que vende sobressalentes de automoveis & cia da baixa maputense,etc, por esses mesmos motivos;
4- Eu nao disse que os casinos foram feitos para lavar dinheiro com consentimento da Swazilandia. Mesmo porque, eles sempre o fizeram em qualquer parte do mundo. O que eu disse e o que menciona adiante, ao se referir a proibicao do jogo na africa do sul, cujos motivos, dentre varios, seriam porventura a lavagem de dinheiro que os sul-africanos combatiam ferozmente.
No mais, penso que foi esclarecedor.
Obrigado,
Ricardo