Nota: não encontrei melhor tradução para "The "mubaraking"" do que a que está no título em epígrafe.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
12 março 2011
"Mubarakando" Gaddafi, Maliki, Mugabe e outros
Nota: não encontrei melhor tradução para "The "mubaraking"" do que a que está no título em epígrafe.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Não consigo aceder a fonte.
ResponderEliminarPrevisivelmente, Kadhaffi avançou e tomou Ras Lanuf e Berga. Já só restam Misurata, Benghazi e Tobruk nas mãos da rebelião...
ResponderEliminarE a Liga Árabe fez uma declaração dizendo: NO-FLY ZONE só para proteger civis. Intervenção militar estrangeira nunca. Substituição de Kadhaffi, nem sequer falámos nisso...E a Europa e os EUA dizem: NO-FLY ZONE só se os países da região (membros da Liga Árabe) estiverem de acordo. Caso para se perguntar se depois de Kadhaffi tomar Benghazi, o que fará muito em breve, se haverá ainda necessidade de se discutir o assunto.
Jogo de ping-pong político com uma mensagem clara para quem ainda não entendeu:
Entre Kadhaffi e os rebeldes, antes Kadhaffi porque os nossos negócios estão estrategicamente garantidos. Ou tal como diria Pat Buchanan: "those are our devils, but we do know them..." e ainda nos virão convencer que Kadhaffi, afinal, até nem é um mau líder do seu povo, nem que para isso tenham de criar umas inventonas temperadas a haxixe.
Um excelente ensinamento para todos os povos oprimidos. Antes de se derrubar um governo tirano, deve-se, antes do mais, destruir a fonte que o sustenta. E no caso da Líbia, deveria ter começado com os poços de petróleo a arder e alguns reféns ocidentais, por que esses países que se dizem paladinos da democracia usam sempre dois pesos e duas medidas na avaliação dos acontecimentos. Lembremo-nos do caso de Timor-Leste, onde conscientemente encorajaram o massacre de um povo por ter ousado desejar a independência. Para depois colocarem lá outro colonizador para cuidar do petróleo no mar de Timor. E um local puppet a brincar aos presidentes. Talvez assim pensassem na NO-FLY ZONE to protect the civilians against Kadhaffi's cadres, com a mesma celeridade que o fizeram no Kosovo e na Bósnia.
Enfim, os políticos...