Saiamos da casa das mulheres de Pierre Bourdieu, da casa onde elas são um produto de condicionalismos dos quais não têm consciência ou, se a têm, os aceitam. Regressaremos a Bourdieu mais tarde.
Entremos, agora, na casa das mulheres do sociólogo Alain Touraine, não menos francês, não menos conhecido. O livro chama-se "O mundo das mulheres", saído em 2006 em Paris nas edições Fayard.
Qual a tese que passa em filigrana nesta obra do sociólogo do sujeito, do actor, da sociedade pós-industrial, da liberdade?
É a seguinte: a impotência, a falsa consciência e a total dependência das mulheres são afirmações desmentidas pelos factos. É necessário ouvi-las, em lugar de falar em seu nome.
Mulheres sem liberdade com o Pierre e mulheres com liberdade com o Alain?
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