E termino esta série.
Permitam-me recordar o que escrevi no número três da série: deixarei de lado a leitura daltónica habitual - o bom e o mau, o redentor e o ditador, o nacionalista e o comunista -, para me permitir ter em conta três prismas post mortem: o compósito, o nacional útil e o social inconveniente. Por prisma compósito entendo aquele género habitual de enquadramento que atribui a Samora múltiplas coisas, entre virtudes e defeitos; por prisma nacional útil entendo aquele género de enquadramento que exalta o libertador nacional; por prisma social inconveniente entendo aquele género de enquadramento que salienta o transformador social.
Tentei fornecer temas para reflexão. Naturalmente que cada um de nós tem a sua preferência ou as suas preferências em relação aos três primas propostos (provavelmente outros poderiam também ser propostos). Sem dúvida: a cada um segundo as suas necessidades, a cada um segundo o seu Samora. Mas, também, a cada grupo segundo as suas necessidades, a cada grupo segundo o seu Samora (crédito da foto aqui).
Se Samora vivesse, certamente estaria ainda no poder. Actuaria de maneira diferente de Khadafi?
ResponderEliminarNo campo das perguntas: se o anónimo se identificasse escreveria de forma diferente?
ResponderEliminarNão escreveria nada.
ResponderEliminarObrigado por ter reagido a um anónimo.