"O que os chefes de partido dão hoje como pagamento de serviços leais são cargos de todo o tipo em partidos, jornais, confrarias, Caixas de Segurança Social e organismos municipais ou estatais. Toda e qualquer luta entre partidos visa, não só um fim objectivo, mas ainda e acima de tudo o controlo pela distribuição de cargos. (...) Com o imcremento do número de cargos, consequência da burocratização geral e o crescente apetite por esses cargos como modo específico de assegurar o futuro, essa tendência aumenta em todos os partidos, cada vez mais encarados pelos seus seguidores como o meio de alcançar o fim: a obtenção de um cargo. No entanto, opõe-se a esta tendência a evolução do funcionalismo moderno (...) Sem este funcionalismo abater-se-ia sobre nós o risco de uma terrível corrupção e uma generalizada incompetência (...)" - (Max Weber, A política como vocação, um trabalho publicado em 1919; confira um resumo em powerpoint aqui)
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