Adenda: recorde Tunísia e Egipto aqui.
Adenda 2 às 15:49: "A resposta padronizada aos protestos de rua, no Oriente Médio e na África do Norte, onde entre metade e dois terços da população têm menos de 25 anos de idade, é oferecer empregos e alimentos baratos."
Adenda 3 às 15:51: "Para impedir que Ben Ali tenha sido apenas a primeira peça de um verdadeiro dominó de ditadores, a primeira providência já está sendo tomada: da Argélia ao Egito, passando pelo Marrocos, e Jordânia, os distúrbios ocorridos na Tunísia mal estão sendo divulgados, a fim de não levantar movimentações semelhantes."
Adenda 4 às 19:17: redes sociais, a nova arma da juventude egípcia, aqui. Para traduzir, aqui.
A pedido tambem do Ricardo, ha dias atras, pra uma analise comparativa de Mocambique e Tunisia, e talvez uma analise com vista a prevencao:
ResponderEliminarHa aspectos que tornam a situacao mocambicana algo mais "complicada":
1- a taxa de desemprego 'e de 80 % enquando que na Tunisia apenas 32%.
2- o nivel de escolaridade ou academico 'e superior na Tunisia e como consequencia existe uma maior consciencia da necessidade de controle pos queda do "despota", em Mocambique face ao baixo nivel de educacao as "manifestacoes" sao desorganizadas e poderam representar um "perigo muito maior" ,
3- antecedentes em Mocabimbique em 2008 e 2010,
4- A pobreza 'e maior em Mocambique,
5- "o primeiro fato provocador da revolta da Tunísia foi a divulgação, no mundo inteiro, de despachos pelo site WikilLeaks segundo os quais o país é visto como "uma nação atrasada, uma máfia, cheia de corrupção". "Eles se deram conta de que não queriam mais que o mundo os visse desta forma, e deram um basta em mais de 20 anos de um governo imposto pela força e pelo medo."- Da Adenda 3.
Nas divulgacoes da WikiLeaks, Mocambique foi talvez o mais lesado dos paises da Africa.
Na adenda 3 ainda:
"O levante tunisiano está encorajando os grupos de oposição na região, mas a questão é saber como os regimes vão reagir. Vão abater duramente a oposição, ou abrir lentamente o espaço político para absorver a ira crescente?"
A "abertura politica" e a Inclusao Real, sao na minha opiniao uma saida muito valida para o "caso mocambicano", e talvez uma "antecipacao inteligente" pra democracia real, tambem actualmente estamos muito mal parados ao nivel de imagem, identidade, soberania territorial e credibelidade do pais, para alem de problemas internos como pobreza, alto desemprego, alto nivel de custo de vida, ma qualidade de educacao, corrupcao e inflexibelidade do governo na abordagem uni-lateral das decisoes sobre os recursos naturais do pais,
A abertura politica e inclusao real sao importantissimos, ate mesmo para "absorver" o descontentamento generalizado e a descredibelidade generalizada do partido no poder, do governo e consequente do pais.
Sao esses problemas que fazem de Mocambique um caso pra estudo mundial ja conhecido como o "o paradoxo mocambicano", embora nao pareca que haja risco de encorajamento de "grupos da oposicao", simplesmente por nao existirem os tais "grupos da oposicao", existe SIM uma maior risco de repeticao de acontecimentos de fevereiro de 2008 e Setembro 2010.
No entanto, cabe ao governo decidir "jogar" numa "antecipacao inteligente" ou nao. considero que a questao a Inclusao foi ate Bem colocada pelo "academico do partido no poder" Brazao Mazula quando a dada altura em 2010 disse algo assim: "a exclusao tem que acabar, antes que seja tarde".
A decisao e a gestao de risco 'e de inteira responsabelidade do Governo.
O povo mozambicano conhece o bem estar nas noticias da realidade nao ixiste,a falto do emprego pra bem estar teve haver meios melhore estar do povo.
ResponderEliminarPor falta desse ponto teremos sempre o mal estar.