Mais um pouco desta série.
Escrevi no número inaugural que falta fazer a história dos hábitos, dos gostos, das maneiras, dos processos de contacto, da gestão do corpo, das classificações comportamentais e das concepções de civilidade em Moçambique, eventualmente algo parecido com aquilo que foi feito por Norbert Elias. Todavia, o que vai seguir-se não é um subsídio directo nesse sentido.
Disse-vos no número anterior que a interposição de um objecto auxiliar entre a boca e a comida, a individualização do acto alimentar e a adopção de uma postura elegante nesse acto era três coisas fundamentais a considerar na história do comer. Por outras palavras: comer não é uma actividade natural, ele é socialmente repleto de história, de dinamismo, de mutação, de variabilidade zonal e grupal, de diferentes avaliações normativas. Comer é, eminentemente, uma construção social.
Escrevi no número inaugural que falta fazer a história dos hábitos, dos gostos, das maneiras, dos processos de contacto, da gestão do corpo, das classificações comportamentais e das concepções de civilidade em Moçambique, eventualmente algo parecido com aquilo que foi feito por Norbert Elias. Todavia, o que vai seguir-se não é um subsídio directo nesse sentido.
Disse-vos no número anterior que a interposição de um objecto auxiliar entre a boca e a comida, a individualização do acto alimentar e a adopção de uma postura elegante nesse acto era três coisas fundamentais a considerar na história do comer. Por outras palavras: comer não é uma actividade natural, ele é socialmente repleto de história, de dinamismo, de mutação, de variabilidade zonal e grupal, de diferentes avaliações normativas. Comer é, eminentemente, uma construção social.
(continua)
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