Mais um pouco da série, dedicada a mostrar como África é ideologicamente produzida, dando continuidade ao resumo das ideias de Hegel, a saber:
O continente africano não é interessante enquanto história (porque a não tem), mas enquanto receptáculo de seres vivendo no estádio da barbárie e da selvajaria. Por isso é um continente que não pode fazer parte integrante da civilização. África é o país (sic) da infância, incapaz de atingir a história consciente, envolto que está na cor negra da noite. São a natureza tropical e a constituição geográfica responsáveis por isso. Lá, em África, em lugar da história pontificam acidentes, factos surpreendentes; não existe um fim, um Estado que pudesse constituir um objectivo, não há uma subjectividade, senão uma massa de sujeitos que se destrói.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 267-299.
O continente africano não é interessante enquanto história (porque a não tem), mas enquanto receptáculo de seres vivendo no estádio da barbárie e da selvajaria. Por isso é um continente que não pode fazer parte integrante da civilização. África é o país (sic) da infância, incapaz de atingir a história consciente, envolto que está na cor negra da noite. São a natureza tropical e a constituição geográfica responsáveis por isso. Lá, em África, em lugar da história pontificam acidentes, factos surpreendentes; não existe um fim, um Estado que pudesse constituir um objectivo, não há uma subjectividade, senão uma massa de sujeitos que se destrói.
Prossigo mais tarde.
* Hegel, G.W.F, La razon en la historia. Madrid: Seminarios y Ediciones, S.A., 1972, pp. 267-299.
(continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.