Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
▼
▼
14 outubro 2010
Sobre Ivo Garrido
Da coluna semanal de Machado da Graça no "Savana" com data de 15/10/2010, a propósito do cirurgião Ivo Garrido - ex-ministro da Saúde -, um dos quatro ministros exonerados pelo presidente da República: "No mesmo programa de rádio fiquei a saber que Ivo Garrido recusou a casa protocolar que lhe destinavam, bem como as viaturas oficiais. Continuou a viver na sua casa de sempre e a deslocar-se no seu carro particular. E gente desta é incómoda pelo "mau exemplo" que dá." (crónica a divulgar na íntegra proximamente; crédito da foto aqui) Adenda: seria fascinante pesquisar que tipo de pessoas apoia e desapoia Ivo. Talvez por aí obtenhamos uma imagem do país. Adenda 2 às 18:52: há dias, num seminário sobre Saúde Mental, Ivo disse duas coisas, a saber: (1) é fundamental humanizar o atendimento ao doente e (2) é necessário saber que muitas vezes o médico concebe a doença como algo em que se substitui uma peça por outra, tal como se faz num carro.
Sou estudante na India e fikei surpresa com esta noticia, para mim tão repentina. Gostaria de saber por si qual foi a reacção do povo quanto a saida de Ivo Garrido do Ministerio da Saude que, tanto quanto sei, era uma das figuras que realmente desempenhava a suas tarefas com seriedade!
Talvez nesta citação de Dalai Lama, e após ter lido, o que li no jornal NOTICIAS de ontem, se resuma a historia de Ivo Garrido:
“O MESTRE É SEMPRE RESPONSÁVEL PELO SEU MAU COMPORTAMENTO. É DA RESPONSABILIDADE DO ALUNO NÃO SE DEIXAR ATRAIR POR TAIS ATITUDES. QUANDO ISSO ACONTECE, A CULPA É DE AMBOS: DO ALUNO, POR SER EXCESSIVAMENTE OBEDIENTE E DEVOTADO AO PROFESSOR; E DO MESTRE, PORQUE LHE FALTA A NECESSÁRIA INTEGRIDADE PARA FICAR IMUNE ÀQUELE TIPO DE VULNERABILIDADE”
De médicos ouvi: acabou a ditadura... boa escolha para substituição, ele é calmo, competente, não entra em conflitos e faz o trabalho...
De pacientes ouvi: é bom me explicarem bem porquê estão a tirar o Dr Ivo. Ele é que fez tudo, agora os hospitais parecem hospitais. Quem é esse outro que eu nunca ouvi falar?
Ouvi, durante anos, tanto por parte dos doentes como de outros médicos, que ele é uma pessoa muito modesta, com os pés bem assentes na terra, sem quaisquer grandezas, ou seja, bem modesto e que não gosta de mordomias, um ser humano exemplar, um profissional fora de série, um bom colega, um médico muito paciente, um trabalhador como existem poucos, etc. Muitos vão chorar a sua ausência... e o seu substituto vai ter que 'comer muita farinha' para lhe chegar aos calcanhares. Maria Helena
Sendo pessoa austera para consigo mesmo, dificel aceitar que os seus subordinados sejam diferentes. Claro, na conjuntura actual da nossa sociedade gente assim, vertical, nao ajuda ...... Quando se esbanja e utiliza-se o que e do patrimonio, entao ha que fazer coligacoes, essas que tem de ser alimentadas para lavar a imagem. Esse e o cenario que ajuda..... Acredito que o PR deve sentir-se revoltado consigo mesmo, pois nao era do seu agrado afastar Ivo Garrido, mas o ambiente insuportavel no capitulo da relacao, a decisao foi mesmo para desanuviar e evitar uma paralizacao.Os esquemas de desvio de medicamentos diminuiu e nao so. Nao tinha outra saida mesmo que concordando com a postura do seu medico e amigo pessoal. Quanto dificel este tipo de decisao para o Chefe de Estado. Samora dizia: e preciso raspar o aparelho de estado, rebentar os furunculos e extrair o que esta apodrecer. Uma tarefa muito dificel mas tera que ser feito um dia, pois nao sendo eis um cenario de total vulnerabilidade a minima pressao em sectores estrategicos.
Eu sei que a minha avó gostava muito dele, a minha mae disse-me que ele sempre teve o feitio dele mas que é sério, honesto e competente, como o feitio ele já tinha quando o chamaram e todos sabiam, o que conta nesse ministério são as outras carecteristicas, portanto como que com a saude a educação e o trabalho/segurança social, não se brinca se se quer chegar a algum lado na busca por justiça social tem de se criar prencipios de autoridade nessas areas que permitam a planificação de estrategias a curto medio prazo, em outras areas seria autoritarismo.
Prezado Professor, A pergunta que se faz a gestão do Dr. Ivo Garrido é a seguinte: Até onde vai a distancia entre a imagem que se transmite dos méritos do ex.ministro e os méritos concretamente ditos? 1º É correcto avaliar o sistema de saúde de Moçambique pelo estado dos Hospitais das capitais provinciais? 2ºAlguém fez algum trabalho de fundo avaliando o estado da rede de cuidados primários (centros de saúde, hospitais rurais)? Não me parece correcto pensar que ter os grandes hospitais pintados e com casas de banho melhoradas e classificar uma governação como boa. Parece-me sim, que quem governa assim (canalizando os escassos recursos para os hospitais centrais) está a governar para a imprensa e para aquelas pessoas que fabricam as opiniões (em Maputo, Beira e periferia) 3ºAcham quem a mesma pessoa que fez rusgas com equipas da TVM as costas (auto-propaganda) há 6 anos atrás para melhorar o atendimento é a mesma pessoa que hoje diz o sistema deve ser humanizado? Não terá percebido tarde que com chicote e sistemas de gestão do medo, não se consegue mudar a atitude miserável dos profissionais de saúde? 4º Passados seis anos, quais são os resultados do MISAU em relação ao manejo de medicamentos? Sabiam que desde o último trimestre do ano passado, aconteceram rupturas graves de medicamentos na rede de cuidados primários e também nos hospitais centrais (entre os quais antiretrovirais)? 5º Sabiam que do MISAU sairam cerca de 500 profissionais e há dois meses o ministro tinha pelo menos na sua secretária 79 pedidos de licenças sem vencimento de médicos? 6º Faz sentido comprar um aparelho de mamografia e ressonãncia magnética para o HCM, havendo centros de saúde sem RX para diagonstificar uma pneumonia numa criança? para quê isso? para aparecer na imprensa? Colocadas estas perguntas, digo com tristeza que o ministro Ivo Garrido foi o ministro mais inteligente em gerir os problemas do MISAU, disse sempre o que o povo quis ouvir, fez campanhas televionadas de publicidade, com repreensões públicas, mas nunca foi capaz de desenhar um plano de gestão e saúde publica para o país. Num país pobre como o nosso, fazer gestão dirigida aos hospiatis é o maior erro que se pode cometer, porque os hospitais servem uma percentagem menor de pessoas (provavelmente os que tem poder nos media), enquanto que a maior parte dos moçambicanos se serve dos centros de saúde e hospitais rurais recondidos.
Ivo Garrido divide a opinião pública realmente. Parece que o anónimo sabe dizer bem onde reside a divisão que é entre funcionários/médicos e pacientes. A TIM fez algumas entrevistas e podem-se ver em video aqui:
Moçambique não tem dinheiro então tem de consentrar recursos e deversificar esforços por areas geograficas estrategicas por forma as pessoas saberem que embora estejam mal e tenham de se deslocar quando chegaram seram atendidos bem atendidos e em todas as areas da saude.então aonde é que já se viu um Pais que depende do apoio externo a desbaratar recursos em areas como a saude em Moçambique e toda a gente a querer mandar e como é que os medicos metem baixa em Moçambique porque não gostam do ministro?A frelimo determinou uma linha ideologica e tem de se guiar por ela, agora em relação ao restante como Bombeiros Anbulancias etc? O merito de todos os ministros do governo Moçambicano é terem sido nomeados pela Frelimo, desde que esses Ministro ajam de acordo com a doutrina da Frelimo e no respeito pelo povo Moçambicano defendendo o superior interesse da Nação, eu tambem trabalho com muitas pessoas que não gosto e dai trabalho é trabalho a linha é aquela e mais nada.Agora eu adorava ser secretario de estado dos transportes e planeamento obras publicas e transportes nos USA e implementar o plano de recuperação economica da administração Obama.
È triste e revoltante ouvir falar mal de uma pessoa que fez um trabalho excelente em prol da saúde em Moçambique, foi o melhor ministro da saúde que alguma vez tivemos e quem diz o contrario tem com certeza alguma coisa a ganhar com isso,.., de resto quem o acusa de erros e roubos de outros, parte do principio que num mandato tão curto ele iria mudar o mundo hospitar onde vivemos e de todos os vícios que este tem, nomeadamente na gestão danosa dos medicamento como foi mencionado pelo um dito anónimo, ou esta a ser muito ingénuo ou está a querer tapar o sol com a peneira por algum motivo.
Quem entra num mundo politico canibalista e consegue calmamente e simpáticamente agradar sempre a gregos e a troianos é alguém a temer, esses sim nos devem deixar preocupados.
Aqui fica o meu obrigada a um grande senhor, o DR. Ivo Garrido, por tudo o que fez pela saúde em Moçambique, mesmo que não seja um martir ou uma pessoa perfeita, a sua luta merece louvor e teve glória, esperemos que a pessoa escolhida para o suceder entenda o seu objectivo e mantenha o trabalho, já alinhado, que ainda tem pela frente.
Eu concordo em parte com o anonimo, porque acredito que o trabalho do ministro de saude nao se resume a limpesa e atendimento nos hospitais centrais. Isso 'e muito pouco e deve ser trabalho dos administradores dos hopitais e nao do ministro de saude.
Por outro lado, o HIV, Malaria, mortalidade infantil e materna, a falta de medicamentos, falta de leite nas pedietrias e outros tambem sao da competencia do ministro da saude,
Ai acho que o Dr Ivo, falhou mesmo.
Se calhar, a estrategia devia ser, negociar primeiro dentro do partido, por forma que verbas aplicadas em aniciativas partidarias de pouco respeito ao Povo, fossem canalizadas para "humanizar" nao so o atendimento mas tambem, "humanizar" todo o sistema de saude por forma a aumentar a esperanca de vida dos mocambicanos.
Um dos grandes problemas do nosso país é a memória curta. Curtíssima.
O que eu posso dizer, dí-lo sem papas na língua, Ivo Garrido era até uma ameaça ao próprio PR. Foi um homem que sempre bateu-se pela honestidade.
Na Frelimo gente assim não é querida. Agora surpreende-me ouvir gente que quando doente iam às clinicas privadas, mas desde que Garrido entrou mudaram de itinerário. Hoje esqueceram-se disso.
Verdade DIAS,nós o POVO é que vamos sentir a falta o Dr.IVO, este teve a missão de Jesus Cristo para a Saúde. E, lá se foi o Homem do povo e cá veio o homem da gestão, como os abastados querem.
Muito bem dito, Viriato, muito bem mesmo! Esse é o nosso problema:A memória é curta, aliás, não temos nenhuma quando ela é precisa, estamos agora a ver isso e ja antes se viu nas eleições... coitados de nós, somos um povo pobre de memória!
Honestidade 'e discutivel, mas ao longo de 6 anos de trabalho como ministro, a performance nao foi das melhores,
Educaco e saude sao criticas,
Somos os piores da Africa oriental e austral em qualidade de educacao e temos uma esperanca de vida baixa.
Nao se pode falar de crescimento sustentavel nem desenvolvimeto humano quando decrescemos ai, e como o Dr Ivo diz que cumpriu com todas orientacoes do partido dele, entao provavelmente o problema seja das tais orientacoes e tambem de ele ter optado por ser primeiro membro do seu partido e depois ser responsavel pela saude do Povo.
Ja nao sei se isso se considera desonestidade do ponto de vista do juramento que fez pela profissao que exerce e seguiu orientacoes partidarias, ou honestidade por nao ter usado recursos do estado, a seu bel prazer pessoal.
Isso remete-nos 'a discussao da ideologia do partido no poder em funcao 'a etica do ponto vista nacional e nao etica partidaria.
Peço que apresentem dados objectivos da famosa melhoria do MISAU ? Por favor não chega ter o banco de socorros do HCM ou José Macamo a funcionar melhor, isso é mínimo, isso faz-se em 3 meses de gestão! Onde andam os numeros da malária? colera? tratamento e controlo da tuberculose ? tratamento e controlo do HIV? melhoria dos centros de saúde dos distritos? sejamos objectivos: Uma coisa é gostar da imagem de uma pessoa e ficar os encantados com o seu discurso (isso até Hitler conseguiu), outra é olharmos para factos!
" Peço que apresentem dados objectivos da famosa melhoria do MISAU ? Por favor não chega ter o banco de socorros do HCM ou José Macamo a funcionar melhor, isso é mínimo, isso faz-se em 3 meses de gestão!"- Anonimo
Um simples sorriso, no tempo de Garrido, curava os doentes em detrimento de drogas de que, todos nós, enfermos, precisamos.
Não é só o caso dos dois hospitais que mencionas. A imagem dos hospitais mudou de 8 para 80. Os hospitais ficaram mais hospitais.
Pessoamente não via diferença ao ser tratado em Maputo ou em Catandica ou em Cassakatiza. Era a mesma coisa.
Garanto-lhe que a maior parte das pessoas que dizem "NÃO" a Garrido são "vítimas" das suas medidas, que mais não tinha do que o claro objectivo de acabar com a robalheira e a falta de respeito pela coisa pública.
Este ministro vez trabalho e dos melhores. Mas parece-me que o que conta neste país é exaltar pessoas - como o vilão José Pacheco - que faz tudo a força da bala. Enfim, memória curta para que em 2013 venha a dar-se vitória a Frelimo.
É provável que isso se faça em 3 meses, mas na nossa realidade nunca antes tinha sido feito por nenhum outro ministro e para que o Ivo Garrido tivesse conseguido (hoje considerado infimo acto) vímos o quanto custou, quantos obstaculos encontrou dentro e fora daquela instituição...Ivo Garrido não é Deus e muito menos milagreiro, é so um homem que colocou o trabalho e ética acima de qualquer interesse e os outros não gostaram, por razões sobejamente conhecidos, pois para eles era mais fácil os seus esquemas num sistema deficiente que sempre existiu.
O facto dos utentes reclamarem a saída deste homem não é nenhum indicativo? Pensem nisso.
Não fez tudo? Não. Não fez ele e nem ninguem, olhemos para os outros sectores onde a situação é pior, portanto, não foi por falta de mérito que o Ivo não fez mais, foi porque não o deixaram trabalhar! Todos fomos testemunhas disso.
A etica que te referes, 'e etica partidaria ou ao nivel nacional ?
Se for etica no geral ou nacional, provavelmente teriamos abordagem diferente do ministro nos conflitos que teve com doadores e outros "stakeholders" por forma que os numeros nao fossem catastroficos.
E porque tantos obstaculos para um trabalho de 3 ou maximo de 6 meses, ter levado 6 anos, e nao ter tido tempo para melhorar mais nada ?
Concordo que nos outros aspectos a situacao 'e pior, mas 'e isso mesmo, 'e pior porque ?
As solucoes para nos, so poderao ser melhores, se nao formos as causas,a origem, e dai tirarmos ilacoes, aprendermos com os erros cometidos, nao acho certo ficarmos a "boiar" na suprficie do "esgoto rebentado" e baixarmos as exigencias ao ponto de conviver com "aguas escuras" dentro do quarto.
Viriato,
Eu nao menciono 2 hospitais, eu mencionei todos hospitais centrais,
Mas ainda que a simpatia e limpeza sejam indispensaveis, isso nao 'e ministro de saude que deve tratar, e nem 'e nehum favor.
Agora os numeros catastroficos de HIV, Malaria, mortalidade infantil entre outras 'e que devem ser prioridade do ministro de saude, e consequente desenho de politicas viaveis de saude que melhorem esses numeros.
Ou sera o caso de que podem morrer mais pessoas, desde que morram em simpatia e limpeza ?
Estas questoes sao importantes para percebermos que tipo de sistema de saude queremos, se estamos dispostos a melhorar a esperanca de vida ou ficamos satisfeitos com sorrisos.
Eu ouvi atentamente a entrevista do Dr Ramos Horta á Euro news a respeito das politicas de gestão dos fundos atribuidos pelos paises doadores, se eles impoem até a empresa com quem se trabalhar é um bocado complicado não criar dependencias se dependem dos donativos. Moçambique é um Pais imenso, com responsabilidades acrescidas para com os Paises e provincias limitroferes que não dispoem de acesso ao mar, existem varios designios por cumprir na Frelimo e Moçambique tem uma grande responsabilidade para com os seus povo em infra estruturas e transportes( uma coisa são mil km por mas estradas a 20km h. outra é a mesma distancia por avião a 300km h), nos hospitais mais vale poucos mas bons, os centros de saude deveriam ser responsabilidade dos municipios ou governos regionais com supervisão do estado central. agora ela tem de criar condiçoes para se voltar ao prencipio.
Prezado Prof, Sigo o seu blog regularmente, infelizmente pela posição que exerço (tenho uma visão global da saúde) não posso me identificar neste assunto em particular. Mas posso dizer que pessoalmente, tenho muito boa impressão do ministro, e até das suas generosas intenções, mas a frieza dos números não deixa mentir, (penso que brevemente as pessoas terão acesso aos mesmos): a gestão do Ivo Garrido foi desastrosa para o país.
Em primeiro lugar, Parabens ao Ex ministro da Saude Ivo Garrido por tudo que fez na saude durante o seu mandato. não houve nenhum outro ministro que fez tudo o que ele fez. para nos doentes, ele fez mtas melhorias significativas, pos mtos hospitais e centros de saude de td Moçambique a funcionar com as minimas condições, o que até então nao tinham. ficaram mtas coisas por fazer, e tenho mtas duvidas que alguma vez vão se concretizar. eu sempre fui frequentadora de clinicas pois nos hospitais e centros de saude não se podia, ou por mau atendimento ou por questões sanitarias, ou falta e medicos. 2 anos apos a entrada do Dr Garrido no misau eu tive um pequeno acidente e o sitio mais perto era o banco de socorros, eu entrei com mto medo, pois nao sabia o que ia encontrar, eram 3h da manha. fui mto bem recebida, com medico de serviço, fizeram o serviço deles e posso dizer que fiquei mto bem impressionada. a 1 ano atraz tive uma intoxicação alimentar e tive que ir de emergencia ao medico. pedi para levarem-meao banco de socorros de novo. tive que ficar de observação num sabado a noite. lençois limpos, enfremeiros que cuidam dos pacientes. o tratamento que vi la foi impecavel. o msm a tds as pessoas que la estavam, e posso dizer que vi de tudo, desde mulheres feridas, a casos menso graves. classes socias diferentes a serem tratadas de igual, e a conversa la era o atendimento e as pessoas a dizerem que os medicos e enfermeiros tinham medo do sr ministro aparecer la.
eu ja fui tb ao hospital da macia, ao centro de saude da matola, e ao hospital provincial da gaza, e o que vi foi mto semelhante ao hospital central de maputo, excepto alguns meios que eles nao tem, que estao restritos a alguns hospitais. mas isso pelo que eu sei noutros paises tb é assim.
existem mtos medicos que não ficaram contentes por terem de traballhar, por nao poderem fazer as suas consultas as horas que lhes apteciam por que tinham que ir ganhar dinheiro nas clinicas. mas eles são medicos e jurarm ajudar as pessoas. existe mta gente que nao tem dinheiro para ir a clinica.
mais uma vez Mtos PARABENS Dr Ivo Garrido pelo trabalho que fez no seu Mandato
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Sou estudante na India e fikei surpresa com esta noticia, para mim tão repentina. Gostaria de saber por si qual foi a reacção do povo quanto a saida de Ivo Garrido do Ministerio da Saude que, tanto quanto sei, era uma das figuras que realmente desempenhava a suas tarefas com seriedade!
ResponderEliminarNão fiz um estudo sobre isso, mas é possível que as "classes baixas" estejam do lado do Prof Garrido.
ResponderEliminarTalvez nesta citação de Dalai Lama, e após ter lido, o que li no jornal NOTICIAS de ontem, se resuma a historia de Ivo Garrido:
ResponderEliminar“O MESTRE É SEMPRE RESPONSÁVEL PELO SEU MAU COMPORTAMENTO. É DA RESPONSABILIDADE DO ALUNO NÃO SE DEIXAR ATRAIR POR TAIS ATITUDES. QUANDO ISSO ACONTECE, A CULPA É DE AMBOS: DO ALUNO, POR SER EXCESSIVAMENTE OBEDIENTE E DEVOTADO AO PROFESSOR; E DO MESTRE, PORQUE LHE FALTA A NECESSÁRIA INTEGRIDADE PARA FICAR IMUNE ÀQUELE TIPO DE VULNERABILIDADE”
Assim é. Mas nunca aprendem...
De médicos ouvi: acabou a ditadura... boa escolha para substituição, ele é calmo, competente, não entra em conflitos e faz o trabalho...
ResponderEliminarDe pacientes ouvi: é bom me explicarem bem porquê estão a tirar o Dr Ivo. Ele é que fez tudo, agora os hospitais parecem hospitais. Quem é esse outro que eu nunca ouvi falar?
Ouvi, durante anos, tanto por parte dos doentes como de outros médicos, que ele é uma pessoa muito modesta, com os pés bem assentes na terra, sem quaisquer grandezas, ou seja, bem modesto e que não gosta de mordomias, um ser humano exemplar, um profissional fora de série, um bom colega, um médico muito paciente, um trabalhador como existem poucos, etc.
ResponderEliminarMuitos vão chorar a sua ausência... e o seu substituto vai ter que 'comer muita farinha' para lhe chegar aos calcanhares.
Maria Helena
Sendo pessoa austera para consigo mesmo, dificel aceitar que os seus subordinados sejam diferentes. Claro, na conjuntura actual da nossa sociedade gente assim, vertical, nao ajuda ......
ResponderEliminarQuando se esbanja e utiliza-se o que e do patrimonio, entao ha que fazer coligacoes, essas que tem de ser alimentadas para lavar a imagem. Esse e o cenario que ajuda.....
Acredito que o PR deve sentir-se revoltado consigo mesmo, pois nao era do seu agrado afastar Ivo Garrido, mas o ambiente insuportavel no capitulo da relacao, a decisao foi mesmo para desanuviar e evitar uma paralizacao.Os esquemas de desvio de medicamentos diminuiu e nao so. Nao tinha outra saida mesmo que concordando com a postura do seu medico e amigo pessoal. Quanto dificel este tipo de decisao para o Chefe de Estado. Samora dizia: e preciso raspar o aparelho de estado, rebentar os furunculos e extrair o que esta apodrecer. Uma tarefa muito dificel mas tera que ser feito um dia, pois nao sendo eis um cenario de total vulnerabilidade a minima pressao em sectores estrategicos.
Eu sei que a minha avó gostava muito dele, a minha mae disse-me que ele sempre teve o feitio dele mas que é sério, honesto e competente, como o feitio ele já tinha quando o chamaram e todos sabiam, o que conta nesse ministério são as outras carecteristicas, portanto como que com a saude a educação e o trabalho/segurança social, não se brinca se se quer chegar a algum lado na busca por justiça social tem de se criar prencipios de autoridade nessas areas que permitam a planificação de estrategias a curto medio prazo, em outras areas seria autoritarismo.
ResponderEliminarPrezado Professor,
ResponderEliminarA pergunta que se faz a gestão do Dr. Ivo Garrido é a seguinte: Até onde vai a distancia entre a imagem que se transmite dos méritos do ex.ministro e os méritos concretamente ditos?
1º É correcto avaliar o sistema de saúde de Moçambique pelo estado dos Hospitais das capitais provinciais? 2ºAlguém fez algum trabalho de fundo avaliando o estado da rede de cuidados primários (centros de saúde, hospitais rurais)?
Não me parece correcto pensar que ter os grandes hospitais pintados e com casas de banho melhoradas e classificar uma governação como boa. Parece-me sim, que quem governa assim (canalizando os escassos recursos para os hospitais centrais) está a governar para a imprensa e para aquelas pessoas que fabricam as opiniões (em Maputo, Beira e periferia)
3ºAcham quem a mesma pessoa que fez rusgas com equipas da TVM as costas (auto-propaganda) há 6 anos atrás para melhorar o atendimento é a mesma pessoa que hoje diz o sistema deve ser humanizado? Não terá percebido tarde que com chicote e sistemas de gestão do medo, não se consegue mudar a atitude miserável dos profissionais de saúde?
4º Passados seis anos, quais são os resultados do MISAU em relação ao manejo de medicamentos? Sabiam que desde o último trimestre do ano passado, aconteceram rupturas graves de medicamentos na rede de cuidados primários e também nos hospitais centrais (entre os quais antiretrovirais)?
5º Sabiam que do MISAU sairam cerca de 500 profissionais e há dois meses o ministro tinha pelo menos na sua secretária 79 pedidos de licenças sem vencimento de médicos?
6º Faz sentido comprar um aparelho de mamografia e ressonãncia magnética para o HCM, havendo centros de saúde sem RX para diagonstificar uma pneumonia numa criança? para quê isso? para aparecer na imprensa?
Colocadas estas perguntas, digo com tristeza que o ministro Ivo Garrido foi o ministro mais inteligente em gerir os problemas do MISAU, disse sempre o que o povo quis ouvir, fez campanhas televionadas de publicidade, com repreensões públicas, mas nunca foi capaz de desenhar um plano de gestão e saúde publica para o país. Num país pobre como o nosso, fazer gestão dirigida aos hospiatis é o maior erro que se pode cometer, porque os hospitais servem uma percentagem menor de pessoas (provavelmente os que tem poder nos media), enquanto que a maior parte dos moçambicanos se serve dos centros de saúde e hospitais rurais recondidos.
Ivo Garrido divide a opinião pública realmente. Parece que o anónimo sabe dizer bem onde reside a divisão que é entre funcionários/médicos e pacientes. A TIM fez algumas entrevistas e podem-se ver em video aqui:
ResponderEliminarMoçambique não tem dinheiro então tem de consentrar recursos e deversificar esforços por areas geograficas estrategicas por forma as pessoas saberem que embora estejam mal e tenham de se deslocar quando chegaram seram atendidos bem atendidos e em todas as areas da saude.então aonde é que já se viu um Pais que depende do apoio externo a desbaratar recursos em areas como a saude em Moçambique e toda a gente a querer mandar e como é que os medicos metem baixa em Moçambique porque não gostam do ministro?A frelimo determinou uma linha ideologica e tem de se guiar por ela, agora em relação ao restante como Bombeiros Anbulancias etc? O merito de todos os ministros do governo Moçambicano é terem sido nomeados pela Frelimo, desde que esses Ministro ajam de acordo com a doutrina da Frelimo e no respeito pelo povo Moçambicano defendendo o superior interesse da Nação, eu tambem trabalho com muitas pessoas que não gosto e dai trabalho é trabalho a linha é aquela e mais nada.Agora eu adorava ser secretario de estado dos transportes e planeamento obras publicas e transportes nos USA e implementar o plano de recuperação economica da administração Obama.
ResponderEliminarÈ triste e revoltante ouvir falar mal de uma pessoa que fez um trabalho excelente em prol da saúde em Moçambique, foi o melhor ministro da saúde que alguma vez tivemos e quem diz o contrario tem com certeza alguma coisa a ganhar com isso,.., de resto quem o acusa de erros e roubos de outros, parte do principio que num mandato tão curto ele iria mudar o mundo hospitar onde vivemos e de todos os vícios que este tem, nomeadamente na gestão danosa dos medicamento como foi mencionado pelo um dito anónimo, ou esta a ser muito ingénuo ou está a querer tapar o sol com a peneira por algum motivo.
ResponderEliminarQuem entra num mundo politico canibalista e consegue calmamente e simpáticamente agradar sempre a gregos e a troianos é alguém a temer, esses sim nos devem deixar preocupados.
Aqui fica o meu obrigada a um grande senhor, o DR. Ivo Garrido, por tudo o que fez pela saúde em Moçambique, mesmo que não seja um martir ou uma pessoa perfeita, a sua luta merece louvor e teve glória, esperemos que a pessoa escolhida para o suceder entenda o seu objectivo e mantenha o trabalho, já alinhado, que ainda tem pela frente.
Eu concordo em parte com o anonimo, porque acredito que o trabalho do ministro de saude nao se resume a limpesa e atendimento nos hospitais centrais. Isso 'e muito pouco e deve ser trabalho dos administradores dos hopitais e nao do ministro de saude.
ResponderEliminarPor outro lado, o HIV, Malaria, mortalidade infantil e materna, a falta de medicamentos, falta de leite nas pedietrias e outros tambem sao da competencia do ministro da saude,
Ai acho que o Dr Ivo, falhou mesmo.
Se calhar, a estrategia devia ser, negociar primeiro dentro do partido, por forma que verbas aplicadas em aniciativas partidarias de pouco respeito ao Povo, fossem canalizadas para "humanizar" nao so o atendimento mas tambem, "humanizar" todo o sistema de saude por forma a aumentar a esperanca de vida dos mocambicanos.
Um dos grandes problemas do nosso país é a memória curta. Curtíssima.
ResponderEliminarO que eu posso dizer, dí-lo sem papas na língua, Ivo Garrido era até uma ameaça ao próprio PR. Foi um homem que sempre bateu-se pela honestidade.
Na Frelimo gente assim não é querida. Agora surpreende-me ouvir gente que quando doente iam às clinicas privadas, mas desde que Garrido entrou mudaram de itinerário. Hoje esqueceram-se disso.
Zicomo
Verdade DIAS,nós o POVO é que vamos sentir a falta o Dr.IVO, este teve a missão de Jesus Cristo para a Saúde. E, lá se foi o Homem do povo e cá veio o homem da gestão, como os abastados querem.
ResponderEliminarÉ triste!
Muito bem dito, Viriato, muito bem mesmo! Esse é o nosso problema:A memória é curta, aliás, não temos nenhuma quando ela é precisa, estamos agora a ver isso e ja antes se viu nas eleições... coitados de nós, somos um povo pobre de memória!
ResponderEliminarViriato,
ResponderEliminarHonestidade 'e discutivel, mas ao longo de 6 anos de trabalho como ministro, a performance nao foi das melhores,
Educaco e saude sao criticas,
Somos os piores da Africa oriental e austral em qualidade de educacao e temos uma esperanca de vida baixa.
Nao se pode falar de crescimento sustentavel nem desenvolvimeto humano quando decrescemos ai, e como o Dr Ivo diz que cumpriu com todas orientacoes do partido dele, entao provavelmente o problema seja das tais orientacoes e tambem de ele ter optado por ser primeiro membro do seu partido e depois ser responsavel pela saude do Povo.
Ja nao sei se isso se considera desonestidade do ponto de vista do juramento que fez pela profissao que exerce e seguiu orientacoes partidarias, ou honestidade por nao ter usado recursos do estado, a seu bel prazer pessoal.
Isso remete-nos 'a discussao da ideologia do partido no poder em funcao 'a etica do ponto vista nacional e nao etica partidaria.
Peço que apresentem dados objectivos da famosa melhoria do MISAU ? Por favor não chega ter o banco de socorros do HCM ou José Macamo a funcionar melhor, isso é mínimo, isso faz-se em 3 meses de gestão!
ResponderEliminarOnde andam os numeros da malária? colera? tratamento e controlo da tuberculose ? tratamento e controlo do HIV? melhoria dos centros de saúde dos distritos? sejamos objectivos: Uma coisa é gostar da imagem de uma pessoa e ficar os encantados com o seu discurso (isso até Hitler conseguiu), outra é olharmos para factos!
Raramente intervenho face a anónimos, mas permitam-me esta pergunta: por que usar o anonimato?
ResponderEliminar" Peço que apresentem dados objectivos da famosa melhoria do MISAU ? Por favor não chega ter o banco de socorros do HCM ou José Macamo a funcionar melhor, isso é mínimo, isso faz-se em 3 meses de gestão!"- Anonimo
ResponderEliminarConcordo em pleno !
Karim,
ResponderEliminarUm simples sorriso, no tempo de Garrido, curava os doentes em detrimento de drogas de que, todos nós, enfermos, precisamos.
Não é só o caso dos dois hospitais que mencionas. A imagem dos hospitais mudou de 8 para 80. Os hospitais ficaram mais hospitais.
Pessoamente não via diferença ao ser tratado em Maputo ou em Catandica ou em Cassakatiza. Era a mesma coisa.
Garanto-lhe que a maior parte das pessoas que dizem "NÃO" a Garrido são "vítimas" das suas medidas, que mais não tinha do que o claro objectivo de acabar com a robalheira e a falta de respeito pela coisa pública.
Este ministro vez trabalho e dos melhores. Mas parece-me que o que conta neste país é exaltar pessoas - como o vilão José Pacheco - que faz tudo a força da bala. Enfim, memória curta para que em 2013 venha a dar-se vitória a Frelimo.
ZICOMO
É provável que isso se faça em 3 meses, mas na nossa realidade nunca antes tinha sido feito por nenhum outro ministro e para que o Ivo Garrido tivesse conseguido (hoje considerado infimo acto) vímos o quanto custou, quantos obstaculos encontrou dentro e fora daquela instituição...Ivo Garrido não é Deus e muito menos milagreiro, é so um homem que colocou o trabalho e ética acima de qualquer interesse e os outros não gostaram, por razões sobejamente conhecidos, pois para eles era mais fácil os seus esquemas num sistema deficiente que sempre existiu.
ResponderEliminarO facto dos utentes reclamarem a saída deste homem não é nenhum indicativo? Pensem nisso.
Não fez tudo? Não. Não fez ele e nem ninguem, olhemos para os outros sectores onde a situação é pior, portanto, não foi por falta de mérito que o Ivo não fez mais, foi porque não o deixaram trabalhar! Todos fomos testemunhas disso.
Gata,
ResponderEliminarA etica que te referes, 'e etica partidaria ou ao nivel nacional ?
Se for etica no geral ou nacional, provavelmente teriamos abordagem diferente do ministro nos conflitos que teve com doadores e outros "stakeholders" por forma que os numeros nao fossem catastroficos.
E porque tantos obstaculos para um trabalho de 3 ou maximo de 6 meses, ter levado 6 anos, e nao ter tido tempo para melhorar mais nada ?
Concordo que nos outros aspectos a situacao 'e pior, mas 'e isso mesmo, 'e pior porque ?
As solucoes para nos, so poderao ser melhores, se nao formos as causas,a origem, e dai tirarmos ilacoes, aprendermos com os erros cometidos, nao acho certo ficarmos a "boiar" na suprficie do "esgoto rebentado" e baixarmos as exigencias ao ponto de conviver com "aguas escuras" dentro do quarto.
Viriato,
Eu nao menciono 2 hospitais, eu mencionei todos hospitais centrais,
Mas ainda que a simpatia e limpeza sejam indispensaveis, isso nao 'e ministro de saude que deve tratar, e nem 'e nehum favor.
Agora os numeros catastroficos de HIV, Malaria, mortalidade infantil entre outras 'e que devem ser prioridade do ministro de saude, e consequente desenho de politicas viaveis de saude que melhorem esses numeros.
Ou sera o caso de que podem morrer mais pessoas, desde que morram em simpatia e limpeza ?
Estas questoes sao importantes para percebermos que tipo de sistema de saude queremos, se estamos dispostos a melhorar a esperanca de vida ou ficamos satisfeitos com sorrisos.
Correccao:
ResponderEliminarOnde digo ".. se nao formos as causas,a origem,..."
DIGO: " se NOS formos as causas, 'A origem,..."
Eu ouvi atentamente a entrevista do Dr Ramos Horta á Euro news a respeito das politicas de gestão dos fundos atribuidos pelos paises doadores, se eles impoem até a empresa com quem se trabalhar é um bocado complicado não criar dependencias se dependem dos donativos. Moçambique é um Pais imenso, com responsabilidades acrescidas para com os Paises e provincias limitroferes que não dispoem de acesso ao mar, existem varios designios por cumprir na Frelimo e Moçambique tem uma grande responsabilidade para com os seus povo em infra estruturas e transportes( uma coisa são mil km por mas estradas a 20km h. outra é a mesma distancia por avião a 300km h), nos hospitais mais vale poucos mas bons, os centros de saude deveriam ser responsabilidade dos municipios ou governos regionais com supervisão do estado central. agora ela tem de criar condiçoes para se voltar ao prencipio.
ResponderEliminarPrezado Prof,
ResponderEliminarSigo o seu blog regularmente, infelizmente pela posição que exerço (tenho uma visão global da saúde) não posso me identificar neste assunto em particular. Mas posso dizer que pessoalmente, tenho muito boa impressão do ministro, e até das suas generosas intenções, mas a frieza dos números não deixa mentir, (penso que brevemente as pessoas terão acesso aos mesmos): a gestão do Ivo Garrido foi desastrosa para o país.
Em primeiro lugar, Parabens ao Ex ministro da Saude Ivo Garrido por tudo que fez na saude durante o seu mandato. não houve nenhum outro ministro que fez tudo o que ele fez. para nos doentes, ele fez mtas melhorias significativas, pos mtos hospitais e centros de saude de td Moçambique a funcionar com as minimas condições, o que até então nao tinham. ficaram mtas coisas por fazer, e tenho mtas duvidas que alguma vez vão se concretizar.
ResponderEliminareu sempre fui frequentadora de clinicas pois nos hospitais e centros de saude não se podia, ou por mau atendimento ou por questões sanitarias, ou falta e medicos. 2 anos apos a entrada do Dr Garrido no misau eu tive um pequeno acidente e o sitio mais perto era o banco de socorros, eu entrei com mto medo, pois nao sabia o que ia encontrar, eram 3h da manha. fui mto bem recebida, com medico de serviço, fizeram o serviço deles e posso dizer que fiquei mto bem impressionada. a 1 ano atraz tive uma intoxicação alimentar e tive que ir de emergencia ao medico. pedi para levarem-meao banco de socorros de novo. tive que ficar de observação num sabado a noite. lençois limpos, enfremeiros que cuidam dos pacientes. o tratamento que vi la foi impecavel. o msm a tds as pessoas que la estavam, e posso dizer que vi de tudo, desde mulheres feridas, a casos menso graves. classes socias diferentes a serem tratadas de igual, e a conversa la era o atendimento e as pessoas a dizerem que os medicos e enfermeiros tinham medo do sr ministro aparecer la.
eu ja fui tb ao hospital da macia, ao centro de saude da matola, e ao hospital provincial da gaza, e o que vi foi mto semelhante ao hospital central de maputo, excepto alguns meios que eles nao tem, que estao restritos a alguns hospitais.
mas isso pelo que eu sei noutros paises tb é assim.
existem mtos medicos que não ficaram contentes por terem de traballhar, por nao poderem fazer as suas consultas as horas que lhes apteciam por que tinham que ir ganhar dinheiro nas clinicas. mas eles são medicos e jurarm ajudar as pessoas. existe mta gente que nao tem dinheiro para ir a clinica.
mais uma vez Mtos PARABENS Dr Ivo Garrido pelo trabalho que fez no seu Mandato