O fim desta série.
Em números anteriores deixei duas ideias: (1) A da necessidade de acreditarmos nos santos da casa e em seus milagres e (2) a de profissionalizarmos cientificamente o futebol.
Creio ser necessário repisar essas duas ideias.
A mentalidade do tou pidir à ajuda externa marca fortemente a nossa concepção de quem pode pôr-nos em condições para competir com as equipas estrangeiras. A recontratação de Mart Nooij com um salário de luxo é disso um exemplo eloquente, um paradigma externalizador.
No tocante à profissionalização científica do futebol, é salutar saber que: "A Faculdade de Ciências de Educação Física e Desporto da Universidade Pedagógica vai introduzir a partir do próximo ano lectivo cursos de formação superior para treinadores de diversas modalidades, sendo os de futebol, basquetebol, atletismo e voleibol os primeiros já em 2011."
(fim)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.