Comentário: creio estar ainda por fazer um estudo em profundidade sobre o tipo de ladrões desse tipo de material e o destino dado. Entretanto, recorde aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
07 maio 2010
Roubo do desenvolvimento
Comentário: creio estar ainda por fazer um estudo em profundidade sobre o tipo de ladrões desse tipo de material e o destino dado. Entretanto, recorde aqui.
6 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Pois é professor.
ResponderEliminarA EDM tem sofrido bastante com esta situação.
Lembro-me de medidas tomada pelo então director regional da EDM em Nampula, F. D, reforçadas por Filipe Paúnde enquanto governador provincial de Nampula, que instavam as empresas de sucatarias a não comprarem material eléctrico roubado sob pena dessas empresas serem responsabilizadas pela justiça.
Resultou. Lembro-me que os roubos reduziram.
No Brasil, segundo sei, para acabar com este tipo de crimes os Estados tiveram de tomar medidas draconianas, entre as quais eletrificar de raiz os postos de transformação de energia. Também resultou. Porém, não sou a favor desta prática. Mas concordo com medidas duras contra os larapios.
Zicomo
A ruralização das cidades como base da aposta falhada de urbanização do Campo.
ResponderEliminarPode até ser que não haja estudo algum sobre o assunto. Pois de outro modo alguém já me teria respondido a estas perguntas quando as coloquei à uns meses atrás?
1. A quem é que (realmente) serve aquela linha electrica que passa por aquele vilarejo andrajoso que nunca teve energia eléctrica? Quem é que tem luz em casa?
2. A quem é que serve aquele semáforo na auto-estrada que bordeja aquela aldeia perdida do interior onde nem água canalizada, potável alguma vez chegou? Quem é que tem transporte na zona?
3. Para que é que servem aquelas lampadas da pista daquele campo de aviação para fomentar o Turismo de luxo, que ladeia aquela imensa zona de belas, adolescentes e baratas prostitutas zimbabweanas? Quem é que tem a capacidade de lá ir?
Etc. etc.
Antes de nos indignarem as imperfeições humanas, devemos saber interpretá-las imparcialmente. Qualquer indignação que possamos agora ter sobre isso, reflecte essencialmente o nosso "avançado" prisma urbanóide-civilizacional.
Gostaria de ouvir a opinião dos matutos do interior quando o seu ganha-pão primário - terra para cultivar - lhes é surripiada na umbrella de um mega-projecto de bio-combustiveis ou pasta de papel. Ou até de aviso de cheias (quando o propósito é não pagar indemnizações por causa de uma futura barragem).
Perguntar-me-iam então se eles não teriam o seu direito de reclamar de "roubo ao seu desenvolvimento..." também. Quid Juris?
Ter cultura, não é simplesmente ter instrução. Pois é, porque há muito povo inculto no nosso planeta, mas com grande taxas de instrução (IDH).
http://www.youtube.com/watch?v=QlpB3PKZ9pU
Esse é um problema capital.
Ricardo
ResponderEliminarNa Jamba, Savimbi/Unita, havia um polícia sinaleiro em cima de um estrado que, impecavelmente fardado, com luvas e tudo, orientava com rigor e grande praxe, o trânsito da Jamba...
que não havia.
Pois e, umBhalane, mas eu nao preciso de ir tao longe para descobrir outro exemplo similar, aqui na Moamba, a 50 km de Maputo.
ResponderEliminarUm HOTEL devidamente equipado e mobilado, chamado KAPULANA, inaugurado com pompa e circunstancia pela nossa Primeira Dama por alturas das ultimas eleicoes, com fundos drenados do Ministerio do Turismo e desde entao, VAZIO, tao vazio que se esqueceram de apagar as lampadas que estao permanentemente acesas, se calhar para afugentar os fantasmas que pululam na zona...
Nem sequer um rafeiro a marcar presenca. NADA. Zero Absoluto.
Ali esta ele, o KAPULANA, resoluto e imponente, a 7 km da portagem da Moamba e a 2 km da entrada da vila!
Mas sera que TAMBEM valeria a pena em falar de roubo do desenvolvimento aqui?!
Ou seria superavit de desenvolvimento?!
Pois, pois...
"que se esqueceram de apagar as lampadas que estao permanentemente acesas"
ResponderEliminarNão há problema!!!
Cahora Bassa é nossa (85 + 15)%.
Hoye , Hoye,
ResponderEliminarCahora Bassa 'e Nossa !
Hoye , Hoye,
Cahora Bassa 'e Nossa !