Escrevi no número anterior que podíamos considerar três tipos de pensamento simbólico: analógico, mágico e alegórico.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
22 maio 2010
Os desmaios femininos na Quisse Mavota (5)
Escrevi no número anterior que podíamos considerar três tipos de pensamento simbólico: analógico, mágico e alegórico.
2 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
A escola esta proxima do paiyol ?
ResponderEliminarSimbolico ou nao, o certo e que ja ha aproveitamento politico da situacao pelo partido no poder.
ResponderEliminarNo cerne da questao, as duas familias Magaia e Panguene, supostamente desavindas por causa do terreno escolar (construido por cima de um imaginario cemiterio), mas que afinal sao muito amigas que andam juntas por portas e travessas a questionar porque e que nao foram tambem "PAGAS..." se as criancas de outras familias estao a ser ajudadas pelo Governo...
Contando para isso, com o ECO da governadora da cidade de Maputo que, demagogicamente, pondera entre uma explicacao cientifica concreta - que existe e esta comprovada: um cadinho de anemias, fome, epilepsia, delirantes paranoides e tracos psicoticos na populacao escolar derivados do ambiente social circundante, cujas responsabilidades maiores vao para o proprio GOVERNO e encarregados de educacao ausentes, mas oportunistas, que veem a ocasiao como o momento para acumular algum peculio, com o respaldo da STV que por seu turno, apenas se interessa por alargar as suas audiencias com identico objectivo, todos envoltos num pornografico win-win. E, uma outra, simbolica (sobrenatural), que da muitos votos e distrai a populacao da real origem das suas desgracas quotidianas!
Sim, porque afinal de contas, foi o Governo que PAHLOU a Quisse Mavota aquando da sua inauguracao, nao foi?
Melhor do que isto so mesmo o Papa Doc do Haiti.
O problema, caro Professor, e que isto vai espalhar-se a todo o Mocambique. Se um dirigente do Estado for apelar ao sobrenatural ao inves do racional cada vez que ocorrer um folhetim de cordel como esse, nao mais restarao garrafas de vinho, frangos e capulanas para pahlar os maus espiritos e nem OE que sustente esse ocio.
Simplesmente incrivel. Onde e que GUEBUZA vai buscar esta gente que o rodeia!?
Irra.