Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
02 abril 2010
Três na AR (4)
9 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
O MDM tem que jogar forte na fiscalizacao.
ResponderEliminarSe possivel, especializar-se na fiscalizacao.
Precisamente, sr. Professor. Esse é que é o diagnóstico correcto!
ResponderEliminarProfessor, logo que recebemos o Programa Quinquenal do Governo (PQG), reunimo-nos com a equipa multidisciplinar que participou na elaboracao do manifesto eleitoral e programa de governacao do MDM com vista a fazermos uma analise minuciosa do PQG. A primeira grande constatacao a que chegamos foi a de que o PQG havia incluido uma grande parte daquilo que o MDM defendia no seu manifesto e programa de governacao. Por exemplo o MDM prometia construir 12.800 habitacoes sociais para os jovens e o actual PQG compromete-se a construir 100.000 habitacoes. O MDM comprometia-se a incetivar a instalacao de industrias de producao de material de construcao a baixo custo, infra-estruturar milhares de terrenos para tornar viavel e acessivel a construcao da casa propria em Mocambique, o PQG compromete-se a atrair tambem as mesmas industrias e com o mesmo fim e promete infra-estruturar 300.000 talhoes. O PQG tambem compromete-se a renegociar com os Mega projectos a possibilidade de os mesmos passarem a pagar impostos, a priorizar as pequenas e media empresas, a dar maior atencao a crescente pobreza urbana. Constatamos ainda que toda a estrategia do MDM em relacao a juventude, a construcao de estradas e pontes, ao desenvolvimento rural, ao sistema fiscal, a educacao e saude, a criacao de emprego, etc foi tambem incluida no PQG. Pelo acima exposto concluimos que seria contraditorio votarmos contra algo que defendemos no nosso proprio manifesto eleitoral. Por coerencia decidimos dar o voto de confianca e reforcar os mecanismos de fiscalizacao da implementacao deste PQG. Os relatorios de execucao dos Planos Economicos e Sociais ( PES) anuais e o nosso trabalho no dia-a-dia irao permitir certificar se o Governo de facto esta a implementar e com a qualidade merecida o que vem plasmado no PQG e que tambem foi defendido pelo MDM.
ResponderEliminarPode crer que nessa altura nao teremos nenhum problema em votar contra caso o PQG nao esteja a ser implementado pelos PES subsequentes.
Acreditamos que fazer oposicao nao significa votar contra tudo que venha do governo e particularmente contra as nossas proprias ideias so porque quem adopta e o governo do dia.
Felizmente estamos a receber muitos apoios de cidadaos das varias partes deste pais pela postura assumida. O Tempo encarregar-se-a de dizer se foi ou nao uma boa decisao. Se estivermos errados saberemos dar mao a palmatoria. Reiterar que a preocupacao apresentada pelos varios intervenientes neste blog e legitima e entendemos que as mesma sao no sentido de auxiliar-nos a nao defraudar a expectativa de quem votou em nos. Obrigado a todos.
“Cristal Clear”…Fantástico. Gostei. Mussá está super certo… fazer oposição não é dizer não a tudo (como uns e outros)… é preciso coerência e acima de tudo, honestidade para consigo próprio… Força na fiscalização, não vai ser fácil..
ResponderEliminarEste Estamos Juntos!
ResponderEliminarTambém não é bem assim!
Concordo com a aprovação do PQG e com uma rigorosa fiscalização.
Apesar de os 8 minutos não nos permitir dar a nossa opinão sobre o PQG, deveriamos maximar os orgãos de comunicação social.
Aprovar sim, mas há muitas chamadas de atenção, no concerne a desigualdade, exclusão social, económica e política.
Continuo preocupada com a partidarização do Estado, (criação das células do partido frelimo nas instituições do Estado) é urgente remover!!!
Se formos a dar uma volta pelas instituições do Estado, (notariados etc etc)iremos deparar com a maioria de jovens provenientes da OJM.
A questão da distribuição dos 7 bilões de meticais pelos Distritos que são hoje chamados, os polos de desenvolvimento...
Só que o Desenvolvimento para apenas alguns...
Exemplo:
Um grupo de jovens do MDM no distrito de Mopeia, apresentaram um pequeno projecto de auto emprego a Admnistração, foi simplesmente chumbado por terem participado e apoiado a campanha do MDM.
O cenário é mesmo para os outros partidos da oposição.
Até hoje, não vi um exemplo que me demonstre ao contrário no País!
De lamentar! o alívio a porbreza não deve ter cor partidária.
Temos que lutar pela igualdade de opurtunidade no Páis, só assim diminuiremos conflictos na nossa sociedade já tão desiquilibrada.
Daqui há alguns anos...teremos uma "elite" no campo, nos distritos.
Existem certamente outras questões que precisavam de ser chamadas a atenção...
O que nos resta agora, é a ficalização.
Linete Olofsson
Caro Danilo
ResponderEliminarConcordo contigo que fazer oposição não é dizer não a tudo. Mas também é necessário ter-se atenção em ser-se oposição da oposição. Isso já vimos com o PIMO ou PT para não falar do PADEMO.
Uma outra questão é ter em consideração aos que não podem dizer não ou criticar lacunas do PQG por questões de disciplina partidária. Falo para já de membros e simpatizantes de bom senso do Partido Frelimo. As últimas entrevistas de Manuel de Araújo dão muito subsídio quanto ao funcionamento do parlamento moçambicano.
Veja onde não é tudo “Cristal Clear.” A tal equipa de que o SG do MDM, fala não é nenhum órgão partidário. Essa essa de que ele fala pode estar onde queira que seja, mas não aprova o que ela escreve. Pode ser um grupo de lobbistas ou assessores políticos nacionais e internacionais. Porém, são os órgãos do partido, os membros e simpatizantes do partido que aprovam um manifesto ou programa do seu partido ou candidato presidencial. São os órgãos que devem vir ao público e não grupo de lobbies ou o que um assessor disse. Não vou prolongar por questões que o próprio Mussá sabe ou pelo menos deve saber.
Para mim, a questão não é de o MDM aprovar ou não o Pragrama Quinquenal do Governo. Por outro lado, as conclusões que o SG do MDM refere deviam preocupar ao Partido, pois na minha análise, estamos perante uma repetição do que aconteceu com a Renamo segundo José Luís Cabaço...
Abraço
Bem,e' verdad que ser opositor nao e' o sinonimo de votar contra as ideias ou programa do governo, porem o MDM ja apresenta como um partio que esta oposta a oposicao desde ja a muito tempo.
ResponderEliminarDesde o dia do almoco entre O Guebuza e Daviz Simango e por onde o Daviz serviu de porta voz daquele almoco, o MDM tornou uma oposicao que esta contra oposicao em Mocambique. Esta e' a razao pela qual os Fremelistas nao ressistiram rectificar uma lei que era para acomodar mais deputados que estariam contra a forca da oposicao. A dai se conclue que a oposicao verdadeira capaz de reviver e reforcar a RENAMO ainda nao nasceu. Talvez, digo talvez o tal partido com raizes no Norte ainda nao publicamente possa vir melhorar a situacao.
Abracos
Catava!
ResponderEliminarA Frelimo não tinha outra alternativa!
Desde do início o dissemos que, um regimento interno de qualquer intituição, não pode sobrepôr a Lei Mãe que é a Constituição da Républica.
A Frelimo, saíria a ganhar se fosse o pioneiro da decisão...
Ápós ter corrido muita tinta sobre o assunto, é que se dicidiu!
E num momento completamento errado (discurso de abertura)!
Onde onde ficou senso da lógica?
Governar é cuidar!
A frelimo foi neste caso, um satélite.
Como dizia o Jeremias Langa na sua peça há dias no País.
A frelimo está a cumprir a agenda do G19
Nos proximos 5 anos o MDM deve gerir bem a Imagem, portanto nao deve se confundir com a RENAMO e nem deve ser de AMBULANCIA da FRELIMO, senao vai parar na REANIMACAO, agora deve trabalhar bem com os MIDIAS no sentido de promover a sua boa Imagem. Força a Juventude Agradeçe.
ResponderEliminarMOÇAMBIQUE PARA TODOS... UM HOMEM UMA CAUSA.