Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
06 abril 2010
Fortemente estragada
14 comentários:
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Eu vou comecar a pensar em abrir uma empresa de fiscalizacao governamental... acho que vai haver necessidade de fiscais de verdade.
ResponderEliminarE enquanto nao estao resolvidos problemas burocraticos pra um individuo como eu operar normalmente...
Entao vou fiscalizar de borla, ...sem cartao de trabalho... e sem salario...
Anima ser fiscal.
Não se poderá andar com carros ligeiros tentando contornar estes 'buracos', dá cabo dos 'shocks e bearings', e quem irá pagar o balúrdio que é a substituição destes?
ResponderEliminarPara Maputo, precisa-se de carros 4 X 4 s.
Maria Helena
Adoro a chuva mas não posso desfrutá-la sem pensar nos prejuizos que vêm depois, por causa dessas obras mal concebidas...e aí arrefeço os meus âminos. Frustrante!
ResponderEliminarQue desgraça!
ResponderEliminarZicomo
´Completamente uma desgraça!
ResponderEliminarCidade de Maputo esta com grandes problemas de saneamto.
Não ha escoamento das aguas para o mar.
Passei hoje por uma das partes nobres da cidade, vi pessoas com agua té ao joelho.
Entretanto as construções de luxo continua de uma forma desusada...
Professor...
ResponderEliminarMais tres dias de chuva igual a dos tres ultimos dias e a cidade vai comecar a desfazer-se...
Eis porque considero que as 70.000 casas para jovens devem ser construidas no interior do pais, longe das grandes urbes do pais.
Porque elas estao simplesmente a rebentar pelas costuras, sem capacidade responder a demanda crescente de uso e abuso da infra-estrutura urbana, independentemente das habituais aldrabadas dos empreiteiros.
Quer um exemplo? Na Mao-Tse-Tung, as duas faixas sempre foram separadas por canteiros desde o tempo colonial. Ate aos anos 90, era expressamente proibido estacionar neles. Mas os clientes abastados do SHEIK abriram o livro do mau exemplo. E hoje, a maior parte do relvado desapareceu. Se passar por la agora, ira reparar nos sulcos profundos que a chuva criou por erosao da terra, justamente porque a relva ja la nao estava! Nao tarda, e a berma da estrada ira cair neles e consequentemente, o alcatrao tambem. E mais uma estrada tera que ser fechada ao transito por manifesta incuria dos municipes e a passividade da municipalidade.
A ironia e que Yok Chan, antigo dono do SHEIK, tambem foi vereador municipal!
Que belo exemplo nos deixou...
Quando vi estas imagens pensei que fossem as ruas de Lichinga; também Maputo está assim? Claro, claro... é assim em todo o país e isso não é novidade pra ninguem. Triste!
ResponderEliminarNa segunfa fotografia, dá pra ver que já há um "remendo" de cimento e de remendo em remendo vamos nós.
AAS
O grande problema "destes" buracos é que mexem nos "nossos" bolsos.
ResponderEliminarPorque buracos hão por todo o Moçambique, e bem maiores, bem mais feios, e sem alcatrão a emoldurar.
Mas é lá...
Karim, se precisares de uma fiscal assistente......trabalho de borla também.
ResponderEliminarA minha terra continua linda e a precisar urgentemente de tanta coisa.São as estradas, são as casas a precisar de recuperação, são escolas e hospitais.....quem deita a mão a isto, já, já?
Eu convido a todos a fazer o troco Beira-Inchope para ver o que e estrada no buraco. E uma estrada muito movimentada que liga o porto da Beira ao Zimbabwe, Malawe e a Zambia. Sei que combram na fronteira uma taxa onde esta incluido a manutencao de estradas mas sinceramente. Na minha opiniao e preferivel que se monte uma portagem. Aparentemente pode parecer que nos os utentes vamos gastar muito dinheiro por pagar a portagem mas eu acho que antes pagar 100,00Mt de cada vez que uso a estrada que perder uma mola que me custara uma fortuna. Nao e so o problema de pecas partidas que tenho que pagar caro mas tambem porque os buracos custao vidas. Por exemplo a duas semanas atras uma familia inteira foi "chassinada" quando um camiao na tentativa de evitar um buracao invadio a faixa contraria e "esmagou" o seu carro. Nesta estrada ha de quando em vez obras de emergencia, afinal quando e que vamos ter obras que nao sejam de emergencia? Parece que estao ais preocupados com o taxo das inspeccoes.....mas acho que a portagem tambem pode ser um bom taxo com a vantagem de que vamos ter uma estrada boa
ResponderEliminarObrigado Micas... Vamos a isso.
ResponderEliminarFiscalizacao 'e que vai dar.
Parece que é aquilo que acima escrevi.
ResponderEliminarAfinal, o Sr. Anónimo das 7/4/10 10:58 AM faz uma descrição do quotidiano.
Mas há muito pior.
Mas é lá...
Bem, aos poucos, as pessoas vao dando conta do sentido de ter portagens em alguns dos trocos nucleares do pais para se garantir uma boa transitabilidade. Se bem que quem...
ResponderEliminarFor avaliar a qualidade da transitabilidade da EN4 (Matola) em apenas dois trocos: Maputo-Matola e Matola-Moamba vai ver enormes diferencas em desfavor do primeiro.
Pois senao vejamos, no troco Maputo-Matola onde se deve circular em media a 100km/h e comum ver tchovas-xtadumas (carrinhos de mao) a circular (e na contra-mao); semaforos avariados; semi-colectivos carcomidos pela ferrugem sem retrovisor, sobrelotados e que avariam de repente; camioes-cavalo na via rapida que tambem avariam frequentemente; buracos no asfalto da propria portagem. Inversoes de Marcha/Cortes de Prioridade em plena portagem, etc. etc. E o mais curioso, nenhuma policia de transito a monitorizar este caos. Apenas sinais estaticos de transito limitando a velocidade aos 60 km/h numa AUTO-ESTRADA nas cercanias da cidade! O que e que construiram ali, uma ciclovia ou uma pista de atletismo? Onde se percebe que muitas vezes nao basta pagar taxas, e preciso saber exigir o retorno das mesmas com servicos de qualidade.
E claro, o vagaroso servico de pagamento da propria Portagem. Porque e que nao se encoraja o uso do cartao/e-tag? Se a MCel conseguiu criar essa cultura e aumentar a sua margem de lucros, o que impede a TRAC de o fazer tambem? E que 15 minutos para pagar uma portagem e muito tempo. E tempo e dinheiro.
Esse e um dilema para mim. Porque embora reconheca que a expansao da rede viaria de Mocambique passe tambem por portagens, devo reconhecer que nao e dado adquirido que as mesmas venham a ser efectivas, a julgar pelo mau exemplo de gestao da EN4 pela TRAC.
E tem ainda quem defenda que esses buracos nao danificam as viaturas!
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