Outros elos pessoais

11 abril 2010

Entrevista


Em entrevista ao jornal português "Público", aqui. Obrigado ao António Teixeira pelo envio do trabalho.

9 comentários:

  1. Graca Machel, Sempre igual a si Proprio.


    Viva a Mulher Mocambicana.

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  2. Se fosse ela, não sei se poderia proferir as mesmas palavras.
    Existe um período negro da Historia de Moçambique, da qual ela fez parte, que não convém a ninguem esquecer. Aprendemos com os nossos erros, por isso, devemos recordar sempre para não voltarmos a cair nas mesmas tentaçoes ou a cometer os mesmos pecados, ou, pior ainda, dizer que isso jamais aconteceu.
    "Tão ladrão é o que vai à vinha, como o que fica ao portão".
    Maria Helena

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  3. Ta visto que o aninimo,ou Melhor a Maria Helena??? nao leu com a tencao a entrevista da Dra Graca Machel.

    Seria melhor ler com atencao a entrevista antes de fazer comentarios sem base e sem sentido nenhum.

    O grande problema de nos os Mocambicanos é procurar ver defeitos nos outros sem antes olharmos para dentro de nos.


    Onde esta afinal a auto-estima dos mocambicanos?


    Quais sao as suas obras anonimo.

    vamos la deixar de pensar com os guineenses.

    De a césar o que é de césar.

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  4. Bem dito Senhora Maria Helena.
    Sempre tive isso em emnte em relação a Graça Machel!
    Ela esta marcada por esse momento negro da nossa Historia!

    Perdoar não é esquecer!
    Como eles bem diziam nas suas canções naquele tempo tenebroso:

    "Não vamos esquecer o tempo que passou....", talvez era em relação ao colonislismo, hoje disse-mo-lo em relaçao ao comunismo.

    Onde estava a luta a favor dos direitos Humanos no regime que ela defendia com unhas e dentes ao lado de Samora e do partido frelimo?
    Estudos, mostram-nos que, Moçambique após a Independencia, sensivelmente na decada de 80, constava na lista das Nações Unidades, como um País que mais violava os direitos humanos no Mundo.
    Onde estavam a defesa desses valores nessa altura?
    Nem de defesa, nem melhorias, esses valores universais eram interditos aos Moçambicanos.

    A este propósito:

    Graça Machel quando era Ministra da Educação, tinha medo (talvez pelo regime de que fazia parte e defendia na altura),dos intectuais que fizeram a sua formação nos países Ocidentais.
    Conheço um episódio triste passado com uma grande figura que já não faz parte deste mundo, que, aquando o seu regresso, desse País ocidental, apresentou-se ao Ministério de Educação, falando pessoalmente a Graça Machel, oferencendo-se para por em rática os seus conhecimentos e tinha preferencia até, era a cidade da Beira.
    A resposta dela foi enviar este intelectual para a companhia do BOROR na Zambézia, para cortar sisal na plantação...

    Os administradores desta companhia era de origem Suiça na altura, ao receberem o Intelectual, analisando o currículo, simplesmente não cumpriram as ordens, colocaram-no nos serviços admnistrativos da companhia.

    Se G.Machel, estiver a ler este meu testemunho, saberá muito bem de quem eu estou a falar!

    Ela, deve dar graças a Renamo internamente que lutou contra o regime monopartidario de que ela defendeu e fez parte, pela instauração da democracia no País,

    Só num Estado democratico é que respeita, tenta-se respeitar, exigi-se e fala-se da defesa de direitos humanos.

    O mal da frelimo é de nunca aceitar com humildade de que erraram, cometeram erros graves e excessivos.

    Isto vem aproposito da defesa e melhoria dos direitos humanos de Graça Machel.

    Sobre as mulheres rurais...tenho as minhas reservas, estrá certamente a falar de mulheres com filiaçao e simpatia do partido frelimo, tais como OMM e ONGS criadas em parceria com o poder!
    Que eu saiba,nenhuma organização social ligada a oposição ate hoje, beneficiou nas area rurais do vulgo 7 bilioes do erário publico.
    Quanto mais de uma das associações liberadas por uma mulher do comite central da frelimo.
    Seria de louvar a unidade na diversidade!
    Não conheço nenhuma!

    Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, é humano e aceitável...

    Graça Machel, que não fale assim de animo leve da melhoria dos direitos humanos!
    Dar a cezar o que é de cezar; como alguem aqui o disse!

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  5. Esta figura de que fala a Linett é, suponho eu, o Dr. David Aloni. Não escondia esta história a ninguém, principalmente àqueles que eram chegados.

    Eu prórpio fui contado por uma, duas ou três vezes esta infelicidade da Dra. Graça Machel. Foi lamentável. Enfim, afora isso nutro nela uma admiração profunda, como diria o actual presidente de Portugal prof. Dr. Aníbal Cavaco e Silva "os cargos políticos são efémeros, mas o carácter de um homem é sempre duradoiro." Graça Machel e Jorge Rebelo são ainda duas pessoas que admiro. Vi isso das vezes que estive com Jorge Rebelo, uma pessoa com carácter de se fazer inveja. Simples, modesto, altruísta, etc...

    Zicomo

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  6. ...mais tarde revelou o malogrado há um jornal cujo link não encontro. Que pena. Volto a enfatizar que a Dra. Graça Machel está a fazer um trabalho extraordinário, alguns dos quais presenciei em Nampula. Eu que tenho o hábito de reconhecer os feitos das pessoas, aqui me curvo.

    Zicomo

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  7. Havia necessidade de chamar ao assunto os guineenses (Guiné-Bissai, implicitamente).

    Com tantos exemplos dentro de Moçambique!!!

    Só.

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  8. Considero uma falta de carácter identitário estar-se sistematicamente a OFENDER um povo irmão, o Guineense, que sofre hoje por obedecer cegamente aos seus líderes.

    Como aliás, o que alguns gostariam que sucedesse em Moçambique.

    Vindo do Moçambicano, um povo que se queixa permanentemente de ser ofendido em sua própria casa por estrangeiros e que se especializou em murmurar problemas, seria cómico se não fosse trágico. Esta passividade moçambicana é uma coisa inédita, que guineense algum vi aceitar até hoje, desde os tempos de Amílcar Cabral.

    Do mesmo modo que alguns em Moçambique traficam drogas, armas e pessoas, é inaceitável conceber que o Moçambicano também é um povo de escroques por causa disso.

    Portanto, critiquemos os sistemas e os seus lideres. Mas não seus povos. Mesmo porque nunca houve maus subordinados. Mas maus chefes, quase sempre!

    Em meu nome e de tantos moçambicanos que se identificam com estas palavras, dirigo uma palavra de apreço a todos guineenses dentro e fora do seu país. Estou com convosco irmãos para o que der e vier!

    Falei

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  9. "Mas maus chefes, quase sempre!"

    Em cheio no alvo.

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