Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
25 abril 2010
8 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Estou Muito Surpreso Pela Positiva com Machado da Graca.
ResponderEliminarSempre pensei que isso eram as mentiras da igreja, depois de ler Davincy Code, apercebi-me da razao da necessidade da Igreja no Cristo Deus,
Estudei a Biblia durante 4 anos, gosto muito dos salmos, mas uma diferenca fundamental entre o Cristianismo da Igreja e do islam, esta exactamente no :
" Em Nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.
1- Dize: Ele 'e Deus,
2- Deus ! O Absoluto !
3- Jamais gerou ou foi gerado !
4- E ninguem 'e comparavel a ele !"
Al Qur'an, Al Ikhlass" 112 Surata
Uma edicão muito rica.
ResponderEliminarParabéns a Imprensa: Savana, Wamphula Fax, Notícias e Rádio Mocambique, que publicaram continuamente sobre o assunto. Parabéns ao IPAJ, o jurista. Viva a solidariedade!
Karim,
ResponderEliminarNão concordo muito com aquilo que dizes. O Islão tem os seus erros e não são poucos. Não queira me pedir para os enumerar. Basta lembrar que o Islão impos-se em algumas partes do mundo por via armada, houve "mulopa" sangue em minha língua.
Porém, Machado da Graça tem razão. Eu tive durante a minha formação em História duas 6 cadeiras sobre a Idade Média, não há a menor dúvida que estas práticas que o Machado da Graça menciona já era tradição por essas alturas.
Além disso, lembro-me que a Dra. Alda Romão Saúte (de quem tenho muitas saudades) defendeu e muito bem, citando fontes por ela consultada, que a Igreja católica incentivou à escravatura no mundo.
Para além de que a própria Igreja possuia escravos, estes eram eram "abençoados" pela referida Igreja antes de partirem para a escravidão. Isto vem confirmado em várias fontes disponível quer na Torre do Tombo quer na Biblioteca Municipal de Évora.
Há que rever as regras da Igreja Católica.
Zicomo
Nao posso discutir os erros do Islam, nem sei se os tem, mas posso discutir os erros da mesquita.
ResponderEliminarNao discuto o Cristianismo, mas uma contradicao da Igreja.
Nao questiono o Cristianismo ou Islam, Mas questionarei sempre, as accoes da Igreja e da Mesquita.
Conheces alguma ceita religiosa que não siga um mandamento, um ensinamento? Se eu citei o Islão ou, vamos lá, a Bíblia por serem o berço da orientação religiosa de seus crentes.
ResponderEliminarMas este é um assunto chato. Eu não gosto de falar de dogmas. Ou se quer ou se detesta. Ou se ama ou se desdém. Não vale a pena entrarmos por ai.
Sabes, eu dizia para os meus formandos lá em Nampula que a religião é como o "bufo", só suportamos o nosso. Eu suporto a minha, mesmo com erros, é minha. Sorry.
Zicomo
Viriato,
ResponderEliminarNao podes falar assim de religiao, tua ou de outro.
As religioes sao todas do Bem, recomendam o Bem, aquela que assim nao o faz nao 'e Religiao.
Dogma parece verdade absoluta, e Deus 'e Verdade Absoluta, Ele 'e Luz, e sem a sua vontade nao movem nem os ventos.
O Senhor, O Absoluto.
Ele vive dentro da vida, no bater do coracao, no nascer do sol, no anoitecer, na brisa, na Luz.
O Omnipresente, O Omnisciente, O Poderoso.
Louvado seja o Senhor do Universo.
بركاته و الل رحمة و عليكم السلام
ResponderEliminarAssalam' Alaikum Warahmatullah Wabarakatuhu, (Que a Paz, a Misericórdia e as Bênçãos de Deus estejam convosco)
Bismilahir Rahmani Rahim (Em nome de Deus o Beneficente e Misericordioso)
JUMA MUBARAKH
As anedotas e as Religiões:
O ser humano sempre gostou de contar anedotas e piadas como forma de passar o tempo. Com a internet, as referidas piadas circulam e multiplicam-se a uma velocidade impressionante. As novas tecnologias constituem um meio poderoso de divulgação do bem e do mal. Quando os artigos, as piadas e as anedotas são recebidos via email, algumas pessoas têm a tendência de os reencaminhar sem efectuarem qualquer tipo de “filtragem”. Abu Huraira (Radiyalahu an-hu), relatou que o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Para que um ser humano se torne mentiroso, é suficiente que faça circular (sem o verificar) tudo o que ouve”. (Muslim).
Vou referir-me às anedotas acerca das Religiões e dos Profetas, que circulam pelo mundo todo, através deste meio de comunicação.
Quem se diz crente em Deus e nos Seus Profetas, qualquer que seja a sua religião, não utiliza os respectivos símbolos para denegrir a fé dos outros e a sua própria fé. Quem não é religioso, deveria abster-se de difundir textos e imagens que possam ferir a fé do seu semelhante. Não se pode invocar a liberdade de expressão para ofender terceiros. O mesmo se aplica ao muçulmano, que não deve contar anedotas acerca da sua religião, dos seus imames (responsáveis religiosos), de todos os Profetas (Que a Paz de Deus esteja com eles) e muito menos do seu último Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam).
Infelizmente, alguns muçulmanos, quando recebem uma anedota com referência religiosa, como por exemplo, acerca de Issa – Jesus (Aleihi Salam – Que a Paz de Deus esteja com ele), lêem, acham piada e até reencaminham para os seus amigos muçulmanos. Não é compreensível esta actuação.
Como devem estar recordados, um dos pilares da fé Islâmica, é o de acreditar (e respeitar) em todos os Profetas que Deus enviou para toda a humanidade. Issa - Jesus (Aleihi Salam – Que a Paz de Deus esteja com ele), é um dos milhares Profetas que Deus enviou para a humanidade; Mais ainda, ele faz parte dos 5 principais Profetas escolhidos por Deus, o Altíssimo, conforme é referido no Curàne: “E quando Nós fizemos um pacto com os Profetas e contigo (ó Muhammad), com Noé, Abraão, Moisés e Jesus, filho de Maria, estabelecemos com eles uma solene aliança.” (33:7).
Portanto qualquer piada, muito menos anedota, em redor de Issa (Aleihi Salam) ou de qualquer um dos milhares Profetas de Deus, é um acto impróprio e deplorável.
Deus vai mais longe, ao aconselhar-nos a não troçarmos de nenhum povo, conforme é referido no Surat Al Hujjurat “Ó Crentes! Que nenhum povo zombe do outro, pois pode ser que os escarnecidos sejam melhores do que os escarnecedores e que nenhuma mulher zombe doutra, porque é possível que esta seja melhor do que aquela. Não vos difamais mutuamente, não dirigis uns aos outros nomes injuriosos com alcunhas. Mau é o nome da depravação depois da fé*. E aqueles que não se arrependem, são os pecadores.”49:11
*é referido aqui o pecado de chamar nomes feios a alguém e também àquele que abraçou o Isslame, chamando-o por nomes impróprios e anteriores, que possam indiciar a sua anterior descrença.
Quando recebermos alguma anedota acerca de algum Profeta, poderemos actuar de duas formas: a)- “delete” apagar a mensagem; ou b)- devolver a mensagem ao “sender”, explicando-lhe ser injuriosa a piada.
A actuação a seguir, está nas mãos de cada um...
Shukhar ALLAH.
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