Outros elos pessoais

25 abril 2010

25 de Abril de 1974


Com essa canção, entoada pelo falecido José Afonso (popularmente conhecido por Zeca Afonso, que foi professor de português no ex-Liceu Pero de Anaia, hoje Escola Secundária Samora Machel, na Beira), foi dado o sinal para o fim do fascismo em Portugal, num movimento político importante que iria ter reflexos na independência de Moçambique a 25 de Junho de 1975.

18 comentários:

  1. O povo é quem mais ordena.

    Quantas Grandola, Vila Morena não serão necessários cantar em Portugal?

    As coisas não andam lá muito bem para o génio Sócrates. Acabou o fascismo veio a pobre democracia. Bem, isto é outra história.

    Parabéns os revolucionários de 25 de Abril.

    Zicomo

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  2. E Leite de Vasconcelos, um branco nascido em Arcos de Valdevez, no Minho (hoje distrito de Viana do Castelo) e que viria ser director da Radio Mocambique no pos-independencia, foi quem colocou o disco a tocar...

    Para ele tambem, a merecida homenagem, pelo valioso legado que nos deixou.

    Viva a Liberdade. A Luta Continua!

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  3. Os nossos gestos,os nossos actos, as nossas decisões, não têm raça.

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  4. Desde da minha juventude que adoro escutar o Zeca Afonso!
    A frase do Zaca A. que muitas vezes utilizo em relção ao Poder é:

    O POVO É QUEM MAIS ORDENA!
    A meu ver, o nosso Povo ainda não conhece o Poder que tem nas suas mãos realidade...
    Deu um cheirinho no 5 de Fev há dois anos!
    Utilizou, e alterou as decisões do Governo!

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  5. Grande Verdade Professor!
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  6. A frase mais marcante dessa revolução foi mesmo essa "O Povo é quem mais ordena", como tudo seria diferente se os políticos levassem a sério essa frase.
    Leite de Vasconcelos,na altura na Rádio Renascença, lançou a música que era a senha para o desencadeamento da Revolução, passavam 20 minutos depois da meia-noite. Porém, perto das 23 horas do dia 24, a Emissora Associados de Lisboa pôs no ar a canção "E depois do adeus",de Paulo de Carvalho, o primeiro aviso para as tropas se prepararem. A escolha dessa música tem a ver com o facto de ser uma canção em voga pois tinha vencido recentemente o Festival da Canção e nada ter a ver com política, não levantando por isso suspeitas.

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  7. Que é para si a independência, A. Karim? Será que festeja o 25 de Junho em Moçambique?

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  8. Eu ainda era muito miuda, andava na escola primaria, mas ainda me recordo vivamente desta cancao.
    Maria Helena

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  9. Não há bela sem senão.

    A história do 25 de Abril, para além do folclore que o Povo, "quem mais ordena"?!, tanto gosta - o feriado, os copos e complementares churrascos, por um lado.

    A brigada do reumático com os cravos nas mãos, já tremulentas, a posaraem para as fotografias e TV's, a "família" desunida, hipocritamente "reunida", os bem pensantes, os cultos, os avant-garde, lúcidos, esclarecidos, "progressistas"...

    Quais foram os objectivos?

    Mais importante ainda - a sua génese, motivação, verdadeiras causas?

    E o seu legado?
    A sua herança?
    O seu balanço?

    Sim, tudo isso, para além da efeméride, do feriado que muita juventude sabe ser apenas, e só isso - um qualquer feriado bué de fixe, sem aulas.

    Porque o pior, pior mesmo, foi o 26 de Abril - acordou-se de uma velha ditadura em 25, e adormeceu-se em 26 do mesmo, já com uma nova e outra ditadura!!!

    VIVA O DE 25 DE NOVEMBRO DE 1975.
    VIVA A LIBERDADE.
    VIVA A VERDADE.

    A LUTA É CONTÍNUA.

    25 de Novembro, SEMPRE.

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  10. O legado do 25 de Abril, prezado Umbhalane, foi o fim de uma ditadura de quase meio século em Portugal, em Angola, em Moçambique, na Guiné-Bissau, em Cabo-Verde, em São Tomé e Príncipe, em Timor-Leste. Está aí, aos olhos de toda a gente Só não o vê quer não quer.

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  11. EPÍGRAFE PARA A ARTE DE FURTAR

    Roubam-me Deus,
    outros o Diabo
    -- quem cantarei?

    roubam-me a Pátria;
    e a Humanidade
    outros me roubam
    -- quem cantarei?

    sempre há quem roube
    quem eu deseje;
    e de mim mesmo
    todos me roubam
    -- quem cantarei?

    roubam-me a voz
    quando me calo,
    ou o silêncio
    mesmo se falo
    -- aqui d'El Rei!

    Jorge de Sena

    Vénia a http://amateriadotempo.blogspot.com/

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  12. Prezado Sr Anónimo de 26/4/10 10:09 AM

    "...acordou-se de uma velha ditadura em 25, e adormeceu-se em 26 do mesmo, já com uma nova e outra ditadura!!!"

    O Sr. disse, constatou 1/2 verdade.

    De facto "foi o fim de uma ditadura de quase meio século..."

    mas o começo de novas ditaduras, quiçá, muito mais tenebrosas,...

    E, creia, não estou a esconder, ou apoiar nada.

    Repôr algumas verdades, apenas.

    Houve Povos, que de facto, se conseguiram libertar das novas e tenebrosas diataduras.

    Outros, nem por isso - ainda desconseguiram.

    Agora, também é verdade que hão muitas "democracias" - Coréia do Norte, Irão, China, Rússia, Angola, ...

    E cada um escolhe o chapéu que quer.

    Cumprimentos.

    VIVA O 25 de Novembro de 1975.

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  13. Será que os trabalhadores de todo o mundo passaram a ter salários condignos e outros direitos respeitados depois da manifestação de 1 Maio de 1886, em Chicago?
    Não se conhecem salários de pouco mais de 2 dólares por dia, mesmo em aparelhos de estado que nos são próximos?
    Por que festejarão tais países, o 1º de Maio? Por que será que muitos dos que até promoveram e/ou ainda promovem comemorações deste género põem o 25 de Abril em causa?

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  14. Simples.

    O 1º de Maio é transversal a toda a sociedade, abrange, congrega TODOS os trabalhadores - ou assim deveria ser.

    25 de Abril, 25 de Novembro, 28 de Maio, 5 de Outubro,...representam facções, diversidade de pensamento, conceitos de sociedade,...

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  15. Nada melhor que o primeiro de Maio para mostrar a subjectividade das coisas. Embora seja essa a data comemorada na maior parte dos países, nos próprios Estados Unidos, onde se localiza a terra em que se deu a célebre manifestação - Chicago -, ele não é celebrado. É na primeira segunda-feira de Setembro que os operários se reúnem; na Inglaterra, o Dia do Trabalhador é no primeiro domingo após o 1 de Maio; no Japão, a 23 de Setembro; na Espanha, a 18 de Julho; e na Nova Zelândia, a 18 de Outubro.

    "E cada um escolhe o chapéu que quer", mesmo na leitura da história e do significado das datas.

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  16. Chapéus há muitos.

    Com sol ou chuva, fazem sempre jeito.

    A falta dele é que é mau.

    Compete a cada um escolher o adequado.

    E a liberdade da escolha é muito respeitável.

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