Outros elos pessoais

01 março 2010

No DZ


A conferir no “Diário da Zambézia” de hoje, bem como, entre outros trabalhos, a crónica com o título “A gala da vergonha”, aqui.
Adenda às 11:25: leia no "O País" online a notícia intitulada "Frelimo diz que cenário de desinformação será invertido", aqui.

7 comentários:

  1. Bom dia, nada se esperava no Itai Meque. Fala antes de analisar as coisas. Alias, este 'e o seu estilo caracteristico. So que na Zambezia as coisas nao sao como em Infambane.

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  2. Acho que o Sr. Itai Meque tem pouca visão dos problemas socio-culturais da provincia da zambézia, por um lado, mas também possui uma fraca noção da dimensão do problema que ele levanta ao proferir discursos públicos desta natureza.
    O sr. Governador devia antes de tudo conhecer um pouco mais a história dos zambézianos. Porque pelo discurso que ele proferiu em Lioma julgo que não sabe que nos anos 70 na zambézia morreram pessoas devido ao fenómeno homem-gato,(um homem que se transformava em gato) e nessa altura não havia oposição, não sabe que nos anos 80 havia o fenómeno chupa sangue, havia oposição? não sabe que em todos anos que não chouve na zambémbézia há pessoas que são mortas devido ao fenomeno amarra-chuvas, será que é a oposição que está por detrás?
    É certo que neste país existe um aspecto bastante interessante e intrigante que se nota desde a independencia nacional, que é o de atribuirmos as culpas a terceiros em tudo quanto é um fracasso individual e colectivo, e penso que nisso também entra o modismo.
    O problema do nosso subdesenvolvimento a culpa é atribuida ao colonialismo, depois passou para a guerra dos 16 anos e até hoje passam 35 anos de independência, sempre com culpados, o 5 de Fevereiro a culpa foi de uma mao externa mais tarde passou para os apostolos da desgraça, agora vem o Sr. governador da zambézia dizer que há uma oposição sem rostro a desinformar as populações de Lioma.
    Para quando é que as culpas vão recair a nós próprios? Quando é que vamos começar a reconhecer os nossos próprios erros. Será que o Sr. Itai Meque procurou saber como é que foi o processo de disseminação da informação sobre a cólera? Que técnicos foram envolvidos? e que estratégias foi usada? qual foi a linguagem? que faixas etárias compunha o grupo de técnicos?
    Uma pergunta que sempre faço a mim mesmo; é qual é o papel dos sociólogos, antropólgos e psicologos neste país? é só para fazer consultorias nas ONG´s? porque é que o governo não utiza esse recurso humano na abordagem de assuntos desta natureza?

    H.Lopes

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  3. O maior problema de Meque é a sua cultura geral. Limitada.

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  4. Eu ja uma vez propus aqui que se fizesse um estudo sociologico sobre este problema. Eu também me perguntaria se o facto de os governantes serem de um partido e a população de outro não terá influencia sobre estas questões. Seria interessante estudar o fenomeno.

    MF

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  5. Estas duas figuras, nao se comparam ao Show off e "populista" do ITAI MEQUE!
    Aqui já o disse uma vez, ele ainda vai ter que conhecer o zambeziano.
    Deve estar a fazer uma confusão de onde ele vem, devido os couqueiros!

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  6. Esses discursos e atitudes fazem-me recordar o Samora Machel....
    quando ele por lá passou numa das suas visitas,em comício popular disse:
    que o zambeziano tinha cabeça de galinha.
    tinha eu os meus 17 ou 18 anos.

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  7. Linette, não foi na Zambézia, foi sim nun discurso de Samora na Cidade da Beira que depois de insistir várias vezes no seu característico "ouviram? ouviram...", rematou: "cabecas de galinha":

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