Adenda: um tema fundamental para compreendermos as dificuldades de vida das famílias moçambicanas a nível urbano. Siga a minha série com o título A produção da pobreza, aqui.
Sonhadores, os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades. Cá por mim busco bem pouco: tirar a casca dos fenómenos e tentar perceber a alma dos gomos sociais sem esquecer que o mais difícil é compreender a casca. Aqui encontrareis um pouco de tudo: sociologia (em especial uma sociologia de intervenção rápida), filosofia, dia-a-dia, profundidade, superficialidade, ironia, poesia, fragilidade, força, mito, desnudamento de mitos, emoção e razão.
Outros elos pessoais
19 março 2010
Bebés e idosos abandonados em Maputo
Adenda: um tema fundamental para compreendermos as dificuldades de vida das famílias moçambicanas a nível urbano. Siga a minha série com o título A produção da pobreza, aqui.
11 comentários:
Seja bem-vinda (o) ao blogue "Diário de um sociólogo"! Por favor, sugira outras maneiras de analisar os fenómenos, corrija, dê pistas, indique portais, fontes, autores, etc. Não ofenda, não insulte, não ameace, não seja obsceno, não seja grosseiro, não seja arrogante, abdique dos ataques pessoais, de atentados ao bom nome, do diz-que-diz, de acusações não provadas e de generalizações abusivas, evite a propaganda, a frivolidade e a linguagem panfletária, não se desdobre em pseudónimos, no anonimato protector e provocador, não se apoie nos "perfis indisponíveis", nas perguntas mal-intencionadas, procure absolutamente identificar-se. Recuse o "ouvi dizer que..." ou "consta-me que..."Não serão tolerados comentários do tipo "A roubou o município", "B é corrupto", "O partido A está cheio de malandros", "Esta gente só sabe roubar". Serão rejeitados comentários e textos racistas, sexistas, xenófobos, etnicistas, homófobos e de intolerância religiosa. Será absolutamente recusado todo o tipo de apelos à violência. Quem quiser respostas a comentários ou quem quiser um esclarecimento, deve identificar-se plenamente, caso contrário não responderei nem esclarecerei. Fixe as regras do jogo: se você é livre de escrever o que quiser e quando quiser, eu sou livre de recusar a publicação; e se o comentário for publicado, não significa que estou de acordo com ele. Se estiver insatisfeito, boa ideia é você criar o seu blogue. Democraticamente: muito obrigado pela compreensão.
Ja imaginaram pobreza ao estremo das maes abandonarem os bebes nos hospitais...
ResponderEliminar...elas as maes sabem que no hospital tambem falta leite, ainda assim tem espectativa que o hospital podera dar mais ao seu bebe do que ela.
Conseguem imaginar esse sofrimento ?
A decadencia, A pobreza.
Ou eu sou o maluco, que prefere fazer de conta que sofre a dor dos outros, a viver folgadamente ?
Karim,
ResponderEliminarO que é que o Karim pode oferecer da Índia para mitigar esta dor? A obreza causa-me repulsa. Tal como o Karim, eu também sinto por esta dura e crua realdade, como dizia um amigo meu, não basta ser um bom caçador das desgraças alheias, o que é preciso é saber também ajudar.
Zicomo
Viriato,
ResponderEliminarEu ofereco as minhas palavras, o meu pensamento, o meu talento, o meu sentimento e as minhas accoes.
O que 'e que o Viriato quer mais ?
Nada mais, Karim. Nada mais. Se só isso valesse, penso que a fome seria um mito no país e no mundo. Jeremias Nguenha...pena de mim que mal sei cantar, muito menos traduzir as suas polémicas músicas...´
ResponderEliminarEste é que é o problema. Quando se está perto não se capaz de dar esmola ao pobre, quando se está longe identifica-se com o pobre. Pobre mundo. O amigo Karim me compreenderá estas palavras, ou vai guerreiar-se comigo, logo hoje, sexta-feira?
Um Zicomo amigo
De forma alguma, Viriato,
ResponderEliminarPena que o Viriato, nem mesmo "isso" que pouco vale consegue dar, certo ?
'E Natural.
Ninguem 'e obrigado.
Quem nao sente, so nao sente, nada mais.
Moçambique não é um País pobre.
ResponderEliminarTornaram-no pobre.
E a "filosofia", bla, bla, bla,...não enche barriga, não mata a fome,...
Filosofia é ócio, e é muito bom, quando as barrigas de TODOS estão cheias.
E como a inveja é o principal material com que se fabricam "revolucionários", está aí o resultado.
Moçambique feito pedinte.
O resto, é conversa para Zimbabueno ver (já não há shi-ingleses, na área!).
Conversa fiada, conversa da treta.
Karim,
ResponderEliminarEu dou. Dou sempre. Pena que não sou homem de reivindicar aquilo que dou de coração benevolente.
Zicomo
Karim,
ResponderEliminarEu dou. Dou sempre. Pena que não sou homem de reivindicar aquilo que dou de coração benevolente.
Zicomo
Consigo ver Viriato,
ResponderEliminarRealmente o Viriato 'e mesmo um coracao benevolente.
Consegue-se ver.
1. Só para lembrar: Nos finais de Janeiro o Prof Serra postou aqui e eu no meu Reflectindo conferir aqui sobre oferta de leite a pediatrias nacionais.
ResponderEliminar2. "Se quando se está perto não se capaz de dar esmola ao pobre, quando se está longe identifica-se com o pobre.", prefiro não comentar mais para evitar discussão fútil. Mas é para mesmo evitar esse tipo de discussão para além de rótulos como é de estar a reivindicar.
Abracos e bom fim de semana para todos
Obrigado Refletindo.
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